RESUMO
A Administração é uma
área do conhecimento fundamentada em um conjunto de princípios, normas e funções
elaboradas para disciplinar os factores de produção, tendo em vista o alcance
de determinados fins (como maximização de lucros ou adequada
prestação de serviços públicos).
A Administração pressupõe a
existência de uma instituição a ser administrada ou gerida, ou seja, uma
organização constituída de pessoas e recursos que se relacionem num determinado
ambiente orientadas para objectivos comuns
"Administração"
é frequentemente tomada como sinónimo de "Administração de Empresas".
Porém, isto somente faz sentido se considerar o termo "empresa" como sinónimo
de "organização" (os
esforços humanos organizados, feitos em comum, com um fim específico, um objectivo).
O mais adequado é considerar a Administração de Empresas uma subárea da
Administração, uma vez que esta trata de organizações que podem ser públicas,
sociedades de economia mista ou privadas, com ou sem fins lucrativos
A necessidade de organizar
os estabelecimentos nascidos com a Revolução Industrial levou os
profissionais de outras áreas mais antigas e maduras a buscar soluções
específicas para problemas que não existiam antes. Assim a aplicação de métodos
de ciências diversas para administrar estes empreendimentos deu origem aos
rudimentos da ciência da administração
Desenvolvimento
do conceito
Discute-se se a
Administração pode ser considerada uma disciplina científica. Quando assim
considerada, é um ramo das ciências humanas, ditas sociais
aplicadas, tratando dos agrupamentos humanos, mas com uma peculiaridade que é o
olhar holístico, buscando a perfeita sinergia entre pessoas, estrutura e
recursos. Diferencia-se das ciências puras por possuir um carácter prático de
aplicação nas organizações. Há autores que consideram a Administração uma área
interdisciplinar do conhecimento, uma vez que se utilizaria de métodos e
saberes de diversas ciências, como Economia, Sociologia e Psicologia.
A Administração
é uma área do conhecimento fundamentada em um conjunto de princípios, normas e
funções elaboradas para disciplinar elementos de produção, tendo em vista o
alcance de determinados fins. É impossível, portanto, falar em Administração
sem falar em objectivos. Em síntese, o administrador é a ponte entre os meios
(recursos financeiros, tecnológicos e humanos) e os fins (objectivos). Como elo
entre os recursos e os objectivos de uma organização, cabe ao administrador
combinar os recursos na proporção adequada e para isso é necessário tomar
decisões constantemente num contexto de restrições, pois, nenhuma organização
dispõe de todos os recursos e também a capacidade de processamento de
informações do ser humano é limitada.
Administrar envolve a elaboração de planos, pareceres, relatórios, projetos, arbitragens e
laudos, em que é exigida a aplicação de conhecimentos inerentes às técnicas de
Administração.
O trabalho
administrativo
Pode-se considerar um executivo
toda pessoa encarregada de uma organização ou de uma de suas subunidades,
incluindo-se no conceito gestores de empresas estatais e privadas,
administradores públicos (como prefeitos, governadores e chefes de repartições
públicas), bem como administradores de organizações privadas sem fins
lucrativos (como clubes e ONGs).
A profissão de
administrador é historicamente recente e foi regulamentada no Brasil em 9
de setembro de 1965, data em que
se comemora o Dia do Administrador. A semana do
Administrador instituída pelo Administrador Gaston Schwabacher, comemorada do
dia 2 a 9 de setembro.
Fayol foi o primeiro
a definir as funções básicas do Administrador: prever, organizar, coordenar, comandar e controlar - POCCC. Atualmente,
sobretudo com as contribuições da Abordagem Neoclássica da Administração, em
que um dos maiores nomes é Peter Drucker, os princípios foram retrabalhados e
são conhecidos como Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar (PODC).
Ressalte-se, então, que destas funções as que sofreram transformações na forma
de abordar foram "comandar e coordenar" que atualmente são chamadas
apenas de "dirigir" (Liderança) Henry
Mintzberg contesta esta visão da atuação do administrador como
dividida em funções processuais, propondo que este atue, na verdade, exercendo
diversos papéis, sendo estes interpessoais (papel de líder, de contato e aquele
ligado à imagem de chefe), informacionais (papel de monitor, de disseminador e
de porta-voz) e decisionais (papel de empreendedor, de manipulador de
distúrbios, de alocador de recursos e de negociador)
Teorias da
Administração
A teoria geral da
administração começou com a ênfase nas tarefas, com a administração
científica de Taylor. A seguir, a preocupação básica passou para a ênfase
na estrutura com a teoria clássica de Fayol e com a teoria
burocrática de Max
Weber, seguindo-se mais tarde a teoria estruturalista.
A reação humanística surgiu com a ênfase nas pessoas, por meio da teoria
comportamental e pela teoria do desenvolvimento organizacional. A ênfase
no ambiente surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo completada pela teoria
da contingência. Esta, posteriormente, desenvolveu a ênfase na
tecnologia. Cada uma dessas cinco variáveis - tarefas, estrutura,
pessoas, ambiente e tecnologia - provocou a seu tempo uma diferente teoria
administrativa, marcando um gradativo passo no desenvolvimento da TGA. Cada
teoria administrativa procurou privilegiar ou enfatizar uma dessas cinco
variáveis, omitindo ou relegando a um plano secundário todas as demais.
Áreas da
administração
Segundo o CFA, a
Administração apresenta os seguintes campos de actuação:
- Administração e Selecção de
Pessoal/Recursos Humanos
- Organização e Métodos/Análise de
Sistemas
- Orçamento
- Administração de
Material/Logística
- Administração Financeira
- Administração
Mercadológica/Marketing
- Administração de Produção
- Relações Industriais/Benefícios/Segurança
do Trabalho
Campos campos
considerados como Desdobramentos ou Conexos
Antecedentes Histórico de administração
1.1.
Conceito de
Administração
Segundo DRUCKER (2002:221), "Administração é
uma área do conhecimento fundamentada em um conjunto de princípios, normas e funções
elaboradas para disciplinar os factores de produção, tendo em vista o alcance
de determinados fins (como maximização de lucros ou adequada prestação de serviços públicos)."
A Administração é praticada desde que existem os primeiros agrupamentos
humanos. A palavra Administração vem do latim ad (direcção, tendência
para) e minister (subordinação ou obediência), que significa aquele que
realiza uma função sob o comando de outrem, isto é, aquele que presta um
serviço a alguém.
Segundo NIVAGARA (2005:13), "administração
como ciência trata de estabelecer a filosofia a filosofia, leis, teorias,
princípios, processos e praticas que podem ser aplicadas em várias situações."
1.2.
Breve Historial
de Administração
Fayol foi o primeiro
a definir as funções básicas do Administrador: prever, organizar, coordenar, comandar e controlar(POCCC). Actualmente, sobretudo com as contribuições da
Abordagem Neoclássica da Administração, em que um dos maiores nomes é Peter
Drucker, os princípios foram trabalhados e são conhecidos como Planejar,
Organizar, Dirigir e Controlar (PODC). É impossível, portanto, falar em
Administração sem falar em objectivos. Em síntese, o administrador é a ponte
entre os meios (recursos financeiros, tecnológicos e humanos) e os fins
(objectivos). Como elo entre os recursos e os objectivos de uma organização,
cabe ao administrador combinar os recursos na proporção adequada e para isso é
necessário tomar decisões constantemente num contexto de restrições, pois,
nenhuma organização dispõe de todos os recursos e também a capacidade de
processamento de informações do ser humano é limitada.
Nas sociedades primitivas, a caçada de um
animal para o sustento era um empreendimento que envolvia planejamento, decisão
de trabalho, estabelecimento dos líderes e das tarefas. A Administração
revela-se nos dias de hoje como uma área do conhecimento humano permeado de
complexidades e desafios. O profissional que utiliza a Administração como meio
de vida costuma solucionar problemas, dimensionar recursos, planejar
aplicações, desenvolver estratégias, efectuar diagnósticos, enfim, tudo que for
ligado à organização.
1.2.1.
Quadro
cronológico dos principais eventos dos primórdios da administração
|
||
Anos |
Autores |
Eventos |
4000 aC |
Egípcios |
Necessidade de planejar, organizar e
controlar |
2600 aC |
Egípcios |
Descentralização na organização |
2000 aC |
Egípcios |
Necessidade de ordens escritas. Uso de
consultoria de Staff |
1800 aC |
Hammurabi (Babylonia) |
Uso de controle escrito e testemunhal;
estabelecimento de salário mínimo |
1491 aC |
Hebreus |
Conceito de organização; princípio escalar;
princípio da execução |
600 aC |
Nabuconodosor (Babilônia) |
Controle de produção e incentivos salariais
|
500 aC |
Mencius (China) |
Necessidade de sistemas e padrões |
400 aC |
Sócrates (Grécia) Ciro (Pérsia) Platão
(Grécia) |
Enunciado da universalidade da
Administração. Necessidade de Relações Humanas; estudo de movimentos; arranjo
físico e manuseio de materiais. Princípio
da Especialização. |
175 aC |
Cato (Roma) |
Descrição de funções |
284 |
Dioclécio (Roma) |
Delegação de Autoridades |
1436 |
Arzenal de Venenza |
Contabilidade de custos; balanças
contábeis; controle de inventários; linha de montagem; Administração de
pessoal; padronização. |
1525 |
Niccoló Machiavelli (Italia) |
Princípio do consenso e de coesão na
organização; enunciado das qualidades de liderança; táticas políticas. |
1767 |
Sir James Stuart (Inglaterra) |
Teoria da fonte de autoridade, impacto de
automação; diferenciação entre gerentes e operários; especialização |
1776 |
Adam Smith (Inglaterra) |
Princípio de especialização dos operários;
conceito de controle |
1799 |
Eli Whitney (Estados Unidos) |
Método Cientifico; contabilidade de custos
e controle de qualidade; amplitude administrativa. |
1800 |
James Watt Mathew Bulton (Inglaterra) |
Procedimentos padronizados de operação;
especificações; métodos de trabalho; planejamento; incentivo salarial; tempos
padrões; gratificações natalinas; auditoria. |
1810 |
Robert Owen (Inglaterra) |
Praticas de pessoal; treinamento dos
operários; planos de casas para os operários. |
1932 |
Charles Bobbage (Inglaterra) |
Ênfase na abordagem científica e na
especialização; decisão do trabalho; estudo de temos e movimentos;
contabilidade de custos; efeito das cores na eficiência do operário. |
1856 |
Daniel C. Mc Callum (EUA) |
Uso do organograma para a estrutura
organizacional; Administração sistemática em ferrovias. |
1886 |
Henry Metcalfe (Estados Unidos) |
Arte de Administração, ciência da
Administração. |
1900 |
Frederick W. Taylor (Estado Unidos) |
Administração Cientifica; cooperação entre
operários e gerência; prémios de produção; princípio de execução; estudos de
tempos e métodos; ênfase no planejamento e controle. |
Fonte: CHIAVENATO, 2000, P. 22-23
1.3.
Influênciasde Correntes na Administração
1.3.1. Influências dos Filósofos
A influência dos filósofos
desde os tempos da antiguidade e teve suas primeiras definições à partir dos
pensamentos de filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles. Muitos princípios
da Administração, como o da divisão do trabalho, da ordem e do controle
surgiram por meio dos pensamentos filosóficos da época. Porém, a filosofia
antiga preocupava-se muito com as questões organizacionais, o que deixa de ser
objecto de preocupação da Filosofia Moderna. (CHIAVENATO 2000:44)
Com a filosofia moderna, surge o filósofo inglês Francis Bacon, fundador da
lógica moderna baseada em separar experimentalmente o que é essencial do que é
acidental ou acessório, e René Descartes, filósofo francês que criou as
coordenadas cartesianas e deu
impulso à matemática e
à geometria da época, viabilizando a implementação dos princípios da
divisão do trabalho, da ordem e do controle.
1.3.2. Influência
da Igreja Católica
Durante muitos séculos as
normas administrativas e a organização pública ficou à cargo da Igreja
Católica, e não dos Estados (Roma, Atenas, etc.). Havia uma hierarquia de
autoridade, um estado-maior e uma coordenação funcional, que juntas e comandadas
por uma única pessoa o Papa e que, bem-sucedida serviu de modelo para diversas
organizações.
SegundoCHIAVENATO(2000:45), "A
organização eclesiástica serviu
de modelo administrativo para as organizações, inexperientes à época. Nesse
momento, apenas a igreja possuía um modelo estruturado por uma hierarquia de
autoridade (um Estado maior e uma coordenação funcional para a integração)."
1.3.3. Influência
da Organização Militar
Esta
influenciou o aparecimento das Teorias da Administração. Resultam da
organização militar daquela época: a organização linear, o princípio da unidade
de comando e a escala hierárquica. Decorrente destes princípios surge ainda a
centralização do comando e a descentralização da execução, o que forma um
modelo bastante utilizado em outras organizações. Outra grande contribuição foi
o princípio de direcção, relacionado ao soldado (na empresa, ao funcionário) e
a sua consciência sobre os seus afazeres. Aqui surgiu o pensamento estratégico
e a necessidade de disciplina e planejamento, acreditando-se que o incerto
deveria ser esperado, mas o planejamento deveria reduzir o seu impacto.
1.3.4. Influência da Revolução Industrial
A Revolução Industrial
criou o contexto perfeito para a aplicação das primeiras Teorias da
Administração (surgidas pela interferência primeira da Igreja e das
Organizações Militares), sendo este rescaldado nos avanços tecnológicos nos
processos de produção alcançados até então, da construção e utilização das
máquinas, e da crescente legislação para defesa do trabalhador. Portanto, a
Revolução Industrial foi decorrente da necessidade dos empresários, de atender
a demanda em expansão. A administração deve tão-somente à Revolução Industrial
o conceito de organização da empresa moderna, graças principalmente ao avanço
tecnológico e descoberta de novas formas de energia, substituindo o modo
artesanal por um industrial de produção.
1.3.5. Influência
dos Economistas Liberais
Surge o conceito de livre
concorrência e de liberalismo económico. Adam Smith funda a economia clássica,
com ponto principal voltado para competição. Ele acredita na existência de uma
‘mão invisível’ que governa o mercado. Smith ainda cria os conceitos de racionalização
da produção, especialização e divisão do trabalho. Ele reforçou a importância
do planejamento e da organização dentro das funções da administração. Quando do
aparecimento do novo capitalismo, surgem Marx e Engels com a publicação do
Manifesto Comunista, livro que faz toda uma análise sobre os regimes
económicos, sociais e políticos da época. O socialismo e do sindicalismo
obrigam o capitalismo ao caminho do aperfeiçoamento de todos os meios de
produção e a adequada remuneração. Surgem, então, os primeiros esforços no
sentido de racionalização do trabalho como um todo.
1.3.6.
Influência dos Pioneiros e Empreendedores
Caracteriza-se como a
consolidação das condições necessárias para o surgimento das novas teorias
administrativas: crescimento da preocupação com o consumo direito; surgimento
das indústrias ferroviárias, de ferro e de aço;surgimento dos impérios
industriae dos gerentes profissionais; surgimento do ramo de bens duráveis;
preocupação com as vendas (‘marketing’ de hoje); desenvolvimento da organização
do tipo funcional; preocupação com os meios de redução de custos. Em certo
momento, surge a empresa integrada e multidepartamental. O conceito de alianças
e sociedades (holding’s) começa a aparecer e o controle do mercado de
distribuição passa a ser desejado com o fim de obter-se um preço mais acessível
ao cliente final. Surgem as fusões de empresas e aparecem os primeiros
oligopólios. Então chegamos ao ponto onde o empreendorismo se depara com a
falta de organização, e entre 1860 e 1900 aconteceu um enorme desenvolvimento
tecnológico e atentou-se para o valor da pesquisa. Todos estes factores
impulsionaram a busca pelas bases científicas que melhorariam a prática
empresarial e daria espaço para o surgimento da teoria administrativa.
Comunicação em Administração
O Processo da Comunicação
Conceito de comunicação
Megginson
et al. (1998, p.320), define comunicação como o processo de transferir
signicado
de uma pessoa para a outra na forma de ideias
ou informação.
Segunda
Chiavinato (2000, p.142), e a troca de informação entre indivíduos. Significa
tomar comum uma informação ou mensagem.
Ao
conceito de Seclan(1979, p.372), a comunicação pode ser definida simplesmente
como processo de se passar informações e entendimentos de uma pessoa para
outra.
Processo de Comunicação
Cada
período de comunicação e diferente de qualquer outro.
O processo
de comunicação e composto de três etapas:
·
Emissor
·
Mensagem
·
Receptor
Segundo
Gil(1994, p.33), uma pessoa (emissor) tem uma ideia (significado) que pretende
comunicar. Para tanto se vale de seu mecanismo vocal(codificador), que expressa
sua mensagem em palavras. Essa mensagem, veiculada pelo ar (canal)e
interpretada pela pessoa a quem se comunica (receptor), apos sua decifração por
seu mecanismo auditivo (descodificador). O receptor, apos constatar que
entendeu a mensagem (compreensão). Esclarece a fonte acerca do seu entendimento
(regulamentação).
Vias de Comunicação nas Organizações
Em
todas organizações existem as vias de comunicação formais e informais.
Vias de comunicação formal
As
vias de comunicação formais são, segundo Meggison et al., os caminhos
prescritos pela organização através dos quais o fluxo de mensagens se processa.
As três vias básicas são a descendente, ascendente e a lateral ou horizontal.
Estas vias também são encontradas na organização escolar.
Comunicação descendente – é aquela que segue a via de comando formal da
organização do alto nível até ao nível mais baixo. Exemplo, um comunicado dando
a conhecer aos funcionários da escola, nomeação de um novo chefe da secretaria
ou um comunicado informando que o director da escola entrara de ferias.
Comunicação ascendente – é aquela que reflete ofeedback de dados ou informações dos níveis mais
baixos para os mais altos da administração. Exemplos: Sistema de sugestões e
caixa de sugestões; questionários, processo de reclamação, reuniões especiais,
o relatório elaborado por um professor sobre o desempenho dos estudantes na sua
disciplina.
Comunicação lateral ou horizontal – esta comunicação e essencialmente usada para coordenação
e envolve colegas do mesmo grupo de trabalho e departamentos do mesmo nível.
Por exemplos, esta comunicação pode ocorrer na escola, quando os professores de
Historia e geografia trocam experiencias acerca das aulas e outros assuntos.
Vias de comunicação informal e seus papéis ou finalidades
Segundo
Meggison et al. (1998), a comunicação informal
é aquela que foge dos canais formais da organização.
A
comunicação informal tem várias finalidades, tais finalidades incluem:
1. Satisfazer as necessidades pessoais, como a de interagir
com os outros.
2. Contrabalançar os efeitos do tédio ou da monotonia
3. Tentar influenciar o comportamento dos outros, e
4. Ser uma fonte de informação relacionada com o trabalho,
que não esta disponível pelos canais formais.
O
tipo de comunicação informal mais conhecido e o boato. Um boato se for bem
compreendido e usado, pode ajudar a administração a atingir as suas metas.
Problemas de comunicação em administração
Na
organização tomam-se excelentesdecisões, fazem-se bons planos, contudo sem
produzirem resultados nenhuns por causa da deficiente comunicação. E imperioso,
para o sucesso organizacional, que a comunicação seja eficaz. Isto quer dizer
que e imperioso que os destinatários interpretem correctamente as mensagens
emitidas pelos emissores.
A organização
e um corpo dinâmico, em que interagem vários actores com experiencias, percepções,
necessidades, diferentes, oque torna o campo fértil para os problemas de
comunicação. Em seguida apresentam-se alguns dos mais comuns problemas de
comunicação (ou barreiras de comunicação, segundo certa literatura) de
comunicação em administração:
Inexactidão: ocorre
este fenómeno, afirma Campbell et al. (1983), quando o emissor envia ou
providencia informação pouco clara, incompleta e incorrecta.
Perceção-
um elemento muito importante na comunicação e a percepção que o receptor tem da
fonte de informação. O receptor vê e escuta de forma selectiva, oque quer dizer
que ele o faz de acordo com as suas necessidades, motivações, experiencias. O
receptor projecta os seus interesses e espectativas quando descodifica uma
mensagem.
Volume, contexto e tempo – o volume, a formae o conteúdo da informação devem estar
relacionados com a situação, para impedir que aja interferências negativas.
Para demonstrar que uma certa comunicação e muito importante, por exemplo, não
se devem optar por apresenta-la de forma longa, tal poderia eventualmente
tornar a informação ineficiente. A comunicão deve ser sempre breve, clara e concisa.
Filtragem-
este e um problema de comunicação que consiste na manipulação da comunicação
pelo emissor, por forma aque ele seja bem visto pelo receptor. Nas
organizações, este fenómeno e frequente quando um membro da organização quase
sempre diz oque ele pensa ou sabe que o seu superior hierárquico quer ouvir,
mesmo que isso implique falsear a informação.
Por
causa deste fenómeno comum nas organizações, e importante que os administradores,
por um lado, desenvolvam capacidade de observação do ambiente organizacional e,
por outro, adoptem a postura de frequentemente se deslocarem ao tereno, ao
local de trabalho para tornarem a comunicação mais eficiente e eficaz.
Meios para aumentar a eficácia da comunicação
Meggison
et al. (1998), apontam as seguintes medidas para aumentar a eficácia da comunicação:
·
Ter consciência da
necessidade da comunicação eficaz;
·
Criar um ambiente
que estimule o feedback;
·
Ser um ouvinte mais
eficaz.
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LACOMBE, F.J.M.; HEILBORN
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