FASES DO CICLO
DE ELABORAÇÃO DE PROJECTOS DE DC
1. Noção de Região-Problema
Qualquer preocupação sobre o desenvolvimento duma comunidade, zona,
região, é mediante o sentimento e/ou percepção de precariedade, vulnerabilidade
atraso em termos de qualidade de vida e bem-estar na sua generalidade.
Por Região-Problema, é o conceito que se atribui a uma zona,
território ou região, física ou jurídico-administrativa, que não acompanha
espontaneamente o fenómeno de crescimento e/ou expansão económica, que se
verifica num determinado contexto espacio-temporal, verificável pelo PIB per capita e a renda em geral.
2. Causas do
Atraso
São múltiplos motivos de Região-Problema, podendo-se distinguir:
1º.
Os de ordem Geográfico: recursos naturais escassos, solo, clima. Localização geográfica, etc.,
podem ser uma fatalidade para o desenvolvimento duma região.
2º.
Os de ordem económica: a prevalência de uma economia de auto sustento o de subsistência, falta
de capital, baixa qualificação profissional da mão-de-obra, fraco poder de
compra, etc.
3º.
Os de ordem histórico, sociocultural: predominância de preconceitos sobre a técnica e o progresso, estrutura
familiar, formas de transmissão de propriedades, género e comercio, etc,
4º.
Os de ordem psicológico: atitude mental da população, si acredita numa situação melhor ou não,
si o progresso pode ser obra própria ou de autoridades influentes, todas as
questões de carácter tipo complexos de inferioridade ou superioridade em
relação o progresso.
3. Fases de Elaboração
de Plano de DC
Antecedentes: O DC como um PARADOXO, compreendendo,
Þ
A
necessidade imperiosa de apelo as iniciativas locais convergentes, versos,
Þ
A Integração
de projectos locais na perspectiva regional ou nacional, como um todo.
O DC atravessa cinco momentos fundamentais, nomeadamente:
1º.
Informação geral e dinamização da
colectividade: esta é a fase crucial,
onde deve existir espontaneamente um alguém, iluminado, com uma ideia e que
comece a transmitir a comunidade ou local com o intuito de mudar para o melhor.
Importante nesta fase é combinar os esquemas e maneiras de fazer estagnadas e
inertes das comunidades para novas formas de pensar, ser, fazer e estar. É o
momento de acreditar na mudança e comprometer-se para o efeito.
2º.
Prospecção de necessidades e recursos
potenciais: por meio de inquérito o diagnostico,
deve se fazer o levantamento exaustivo de necessidade e recursos potenciais na
comunidade. Importância das escolhas na renúncia, isto é, o Trade-offs.
3º.
Descoberta e formação de líderes
locais: os líderes são pessoas
influentes, que podem ser físicas ou jurídicas, acautelando-se a formalização
dos mesmos por meio de contratos escritos ou verbais e remunerável.
4º.
Elaboração de um Plano e implementação: deve ser realístico, resultado da combinação entre as necessidades e os
recursos disponíveis, orçamentado, claro e transparente,
5º.
Monitoria e avaliação: assegurar o ritmo geral de desenvolvimento e o Plano traçado, permitir
a produção de novos planos por meio da retroalimentação junto dos apoiantes
comprometidos e a comunidade no seu todo.
De referir que os momentos de elaboração dum Plano de DC não por si segregados em forma estanquem, deve existir uma analogia e simultaneidade no pensar e agir
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