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Problemas Contemporâneos da Educação

Problemas contemporâneos da educação

1-      Problema:

 Quando surge um problema, é necessário pensar a forma como dar a sua  uma solução. Para alguns problemas podemos pensar e encontrar uma solução de imediato, que a mesma é desconhecida para a pessoa que está a espera ver a sua situação resolvida, a ausência do saber ou carência de informação é a razão para a existência do problema.

Os problemas podem ser encontrados em todas as áreas do saber e de toda a actividade humana: podemos encontrar problemas filosóficos, económicos, biológicos, familiares e que cada um dos quais com as suas especificidades. Mas, por mais diferentes que sejam, todos eles apresentam uma caracteristica comum: o facto de representarem uma dificuldade insustentável que é necessário ultrapassar.

Segundo Ignacio Izuzquiza todos os problemas apresentam um “carácter de tensão, de não resolução, de ignorância  reconhecida, de desafio”. O grande ganho com a resolução de um problema é o próprio prazer  intelectual de o resolver. Ele faz de tal maneira, uma parte da nossa vida  e que o homem chega mesmo a inventar  problemas pelo prazer de os tentar resolver, pelo prazer de jogar com eles.

Na perspectiva de konrad lorenz, um célebre psicólogo contemporâneo, afirma que “as operações criativas que se processam no homem, e só no homem, são um autêntico jogo”.

Conceito de problema

Um problema pode ser definido como uma questão que é necessário dar resposta. Muitas pessoas dizem que todo o que foge à norma é um problema. Para que tenhamos um problema de facto é preciso que ele atende aos quatro requisitos a seguir:  


definição filosófica de problema: Problema é tudo aquilo que:

Ø  Prejudica

Ø Pensamos ser prejudicial

Ø Não sabemos como corrigir ou evitar

Ø Temos esperança de corrigir ou evitar

Se não tivermos a consciência de que algo é prejudicial, esse  pode nos prejudicar.  Mas como não  temos esta consciência, isso não nos enquieta. Estamos diante de uma limitaçào ou obstáculo, mas não diante de um problema. O problema encomoda e nos desafia a resolvê-lo.

Se por outro lado, pensarmos que algo nos prejudica, mas na verdade não prejudica, então estaremos enganados, estamos diante a um falço problema. Muitos comportamentos infantís que encomodam os professores na verdade são aspectos saudáveis, que portanto não prejudicariam as crianças e nem aos adultos se os mesmos lidassem de maneira correcta.

Os problemas contemporâneo da educação que se colocam em várias escolas de hoje, estão mais acentuados na promoção de valores e das práticas,  associadas a educação para a cidadania e a educação ambiental, a prevenção da indisciplina, da agressividade e da violência, e tendo como  base, a consequência de uma relação adequada entre a autoridade e a liberdade em educação e a utilização simultâneamente e crítica formada, por meios de comunicação social pelos alunos e pela escola ou a importância da aprendizagem dos saberes escolares fundamentais na sua relação com uma forma humana que se pretende integrar e saudável.

Tipos de problemas

Segundo COARACY (s/d), existem cinco problemas contemporâneos da educação a saber:

·                     Abandono escolar

·                     Violência nas escolas

·                     A reforma das escola: desigualdade de oportunidades, o fracasso escolar, a dificuldade de encarrar a heterogeniedade.

·                     Conflito de Objectivos e Valores: Normalmente surgem conflitos em todos os sistemas

·                     Falta de flexibilidade nos intervenientes de educaçào para a resoluçào de problemas (conflitos) inter-escolar ou intra-escolar.

3.1- Abandono escolar

O insucesso e abandono escolares tornaram-se um problema nos actuais sistemas de ensino. Sendo assim, ele requer hoje uma reavaliação,                                                                 devido as mudanças profundas que as sociedades tem vindo a registar, quer na socializaçào dos jovens quer nas exigencias que estas fazem, cada vez mais, à participaçào destes em diferentes esferas sociais.

Verificou-se que o perfil dos jovens que abandonam a escola faz parte de  familias com o nível baixo de escolarização, baixos rendimentos e dificuldades económicas. São estas dificuldades que faz com que os jovens perdem desejos de autonomia financeira, para o mercado de trabalho, também a escola  assume uma parte de responsabiliade no abandono precoce pela incapacidade que ela mostra de motivar e de desenvolver o interesse dos jovens pela educação e pela formação. A análise dos motivos que levam os jovens a abandonar a escola constitui, assim, o motivo deste artigo e assenta num modelo complexo que procura relacionar entre sí as variáveis- escola, família e mercado de trabalho, todas elas concorrentes na determinação do fenómeno.

Descrição da Actual Situação do Abandono Escolar

Um dos problemas que origina o abandono escolar na fase actual é a desvalorização dos jovens, o insucesso  e a falta de interesse pelo estudo e que chegam até a conduzir-los em certas situações como: Uns ficam retidos mais tempo no mesmo ano  ou diferentes épocas escolares e para os que transitam  terminam o seu percurso escolar quando atngem a escolaridade obrigatória.

Nesses casos, cada um tem sua justificação dependendo das situações: Ora vejamos:  

Para o primeiro caso,  deve-se ao facto de, os próprios jovens que as vezes têm monstrado várias formas de falta de interesse pela escola e que até para eles o ensino coloca em segundo plano, interrompendo assim,  ta qualquer momento e quando lhes apetecerem chegando assim, ao ponto de abandono escolar. No segundo caso, encontrando-se aprovados terminam os estudos no final da última classe obrigatória no seu percurso escolar

Como se pode verificar, este tipo de atitudes, os jovens decidem abandonar o sistema de ensino que esta interrupção voluntária dos estudos corresponde também o abandono escolar.

Características do Meio Familiar

Podemos encontrar certas características da familia que são importantes para atender as decisões e atitudes dos jovens, quer em relação a escola assim como em relação ao mercado, como o meio  no familiar que pode influenciar e determinar ou defender o abandono precoce do sistema escolar.

Outras características familiares que mais poderá influenciar o percurso scolar dos jovens, poderá ser a escolaridade  dos familiares mais próximas e o tipo de profissões, ocupações que estes desempenham. Estas poderão ser condiconalismos para o estilo de vida de um certo grupo de familias e daí será conduzir o estilo da vida dos jovens. Torna necessário  e importante conhecer melhor as várias formas e meios familiares onde os jovens se encontram, visto que, na maioria dos casos parece existir uma relação positiva entre o nível de instrução dos filhos.

A Situação Insatisfatória

Um dos problemas que faz com que os jovens abondonem a escola, está relacionado pela tração do mercado de emprego, e que na sua maioria apresentam com  má qualidade profissional. Esta desqualificação profissional deriva essencialmente por factores como a pobreza persistente. Esta pobreza se assim o poder dizer, a precoce de competências, do saber-fazer e de escolha.  Para .colmatar esta situação urge necessariamente combater para que haja a satisfação.

Entidades Responsáveis pelo abandono escolar ,

 Julga-se no entanto, que o papel dos pais, dos docentes e dos psicólogos torna fundamental na escolha do percurso escolar e das opções a seguir pelos alunos  no final do ensino básico. Todos juntos, teremos a possibilidade de aumento das oportunidades dos jovens em termos do seu futuro laboral. Para dizer que ainda saem da escola muito menores para irem a procura de emprego, para além de que são muitos que procuram emprego logo que concluem o nivel básico.

Medidas que contribuem para reduzir ou eliminar o abandono escolar

Lutar contra o abandono precoce e a saida desclaficada sem competências profissionais que toda comunidade escolar deve apostar, elaborando projectos de intervenção com a essencia de reduzir ou mesmo eliminar este fenómeno nas nossas escolas. O ensino ministrado deve motivar, despertar o interesse  e orientar os jovens para a futura vida profissional de acordo com as suas vocações e aptidões.

3.2- Violência  nas escolas

A violência provocada pelos jovens nas escolas é uma realidade e visível que nunca poderá constituir novidade. Desta forma a sociedade terá que se organizar e intervir activamente contra este fenómeno. De igual modo, a escola terá que ajustar os seus conteúdos programáticos e estar virada mais para as crianças. Por causa das exigências, as famílias muitas vezes se retira da sua função como educadora , deixando  à escola assumir o papel da familia. No meio de tudo isto, fica també a cargo das crianças, para actuarem conforme aquilo que observam e agem consoante os estímulos do meio, meio esse que por vezes oferece modelos de conduta e referências positivas questionáveis.

É de referir que a violência nas escolas não é um fenómeno novo

3.3- A reforma das escola

As reformas escolares sucessivas confrontam-se em larga medida com os seguintes problemas : a não igualdade de oprtunidades, o fracasso escolar, dificuldades ao encarar a heterogeniedade,  tornar mais formada a avaliaçào, dar sentido ao trabalho escolar, construir a cidadania,  aprender a trabalhar melhor em conjunto, colocar os alunos no centro da acção pedagógica, etc. Com a implantação dos ciclos e a adoçào da progressão continuada é, principalmente uma vontade de colocar os educandos no centro da acção pedagógica, de acabar com as barreiras das séries adjacentes, abolindo ou limitando a repetência, e de levar os professores a um trabalho de equipe.

Para toda  reforma será necessária uma preparação específica, que precisará também de associar a cada reforma uma formação inicial coerente, o que demenda muitos anos. Dentro da formação inicial, e antecipado as reformas nos seus planos de formação, deve estar um projecto de formação continuada que desenvolva competências, combinando teorias de métodos com práticas e acções.

Entende-se,ainda  que as reformas escolares de grande amplitude não podem ser feitas abruptamente e em larga escala. Nesse campo, é necessário começar aos poucos, segundo  Clarice lispector, “ a direcçào é mais importante do que a vilocidade”. Deve-se começar por algumas unidades previamente seleccionadas das quais, irão elaborar e experimentar novas propostas num periodo de alguns anos, findos os quais, poderá haver uma extensão progressiva ao conjunto dos outros estabelecimentos.

Sendo assim, qualquer que seja a reforma escolar que se pretender realizar, não se deve esquecer os principios básicos para a sua concesução:

1. Uma reforma escolar não deve ser concebida como uma marca de certo Governo ou Partido Politico, mas sim, como uma renovação demandada por uma nova realidade, e só poderá ser realizada num prazo médio ou longo prazo, desde que não haja solução de continuidade;

2. As autoridades educacionais não pode se distanciarem a infraestrutura e as condições reais de trabalho, devendo promover as mudanças que for precisas nas estruturas das escolas. A cada infraestrutura e condições de trabalho  haverá a necessidade de implementar os ciclos de aprendizagem pelo menos no minimo como:

Ø  Existêcia de salas de aulas para proramas de reforço caso haja necessidade e os estudos de recuperação  paralela;

Ø  Existência de professores habilitados  e com capacidades para promover os estudos;

Ø  Jornada docente compatível com um trabalho individualizado;

Ø  Profissionais da Educação com carreira atractiva e motivadora;

Ø  Classes com menos

Ø  Turmas menores;

Ø  Materiais próprios e specificos para o trabalho com alunos com dficuldades na assimilação;

Ø  Espaços especificos de apendizagem como: biblioteca, laboratório, sala de informática e mutimeios, etc.

3. Deve-se valorizar a relação professor/aluno que deverá ser sempre amstosa, democrático e participativo e não de maneira nehuma pode ser confundida com a igualdade.

4. É muito importante e necessário o envolvimento da comunidade escolar da sociedade como um todo, nos processos de reforma escolar/educacional, afinal a sociedade é o dstinatária ultima para todo o processo da reforma escolar.

4. Profissionais motivados, respeiados, bem remunerados são pressupostosde qualquer reforma escolar que se pretender impleentar.

4 - Conflitos de  Objectivos e Valores

 O conflito é um mal constante no desenvolvimento das sociedades. Em geral, o termo conflito se refere a situações das quais a sociedade resolve  por meio de mecanismos reguladores, tais como tribunais ou estruturas sociais ( por exemplo, clãs) e segundo a sua capacidade, quando fracassar a resolução onde as partes renvolvidas não se sentirem satisfeitas, recorrem a violência.  Desta forma , se diz que, o conflito surge da discrepância de objectivos entre duas ou mais partes que não contam com um mecanismo efectivo de coordenação ou mediação. As partes para efeito deste curso, são os Estados, ou como se denomina no mundo contemporaneo, comunidades dentro de Estados. E normalmente os conflitos surgem em todos os sistemas sociais, pessoais, colectivos e internacionais.

4.1 - Condições de conflito

De acordo com os estudos realizado durante três anos pela Carnegie Commission on preveting Deadly Conflit, entre os factores e as condições que podem levar na organização de um conflito são:

Ø    Estado fraco, desintegrado ou corrupto.

Ø    Regimes repressivos ou ilegítimos.

Ø    Descriminaçào contra certos grupos sociais e ou étnicos.

Ø    Tratamneto inadequado das diferenças religiosas, culturais ou étnicas.

Ø    Comunidades religiosas politicamente activas que provem mensagens hostis e de discordia.

4.2 -- Falta de flexibilidade nos intervenientes de educaçào para a resolusão de problemas inter-escolares ou intra-escolares

A falta de flexibilidade na intervenção destes, traz consequências drásticas, que as vezes, está ligada a falta de estímulo nos intervenientes de educaçào para a resolução de tais problemas na organização escolar. Por isso, talvez uma mudança seria a solução.

Todos os conflitos contemporâneos da Educação, dos que já citamos neste trabalho, quando acontece na organização escolar, é necessário que os intervenientes se intervenham de imediato em coordenação com os agentes de direito para encontrar a solução.

 5 - Domínio de educaçào como um sistema

5.1 -Conceitos

Domínio- É o nome usado para localizar e identificar conjuntos de elementos que caracteriza um sistema educativo.

Educação - É um fenómeno observado em qualquer sociedade e nos grupos constitutivos destas,

responsável pela sua manutenção e perpetuação a partir das transposição de gerações que se seguem, dos modos culturais, de ser, estar e agir necessário à convivênca e ajustamento de um membro do seu grupo na sociedade. Em relação ao processo de sociaização, a educação exerce nos diversos moldes de convívo social, seja ele paraa adequar um individuo à sociedade, do individuo ao grupo ou dos grupos à sociedade. Neste caso, a educação coincide com os conceitos de socialização e endocultura, mas não se resume a estes.

Domínio da Educação

Podemos encontrar 3 dominios da Educação onde se realizam o processo de educação dos individuos, se centrar a partir da educação tradicional. Assim, temos: a familia, a instituição e a formação e a formação difusa e vida profissional.

Em relação a familia, está encarregada de educar a criança nos primeiros momentos da infância. A instrução ocupa-se na altura em que a criança atinge a idade escolar ao iniciar a frequentar as aulas e é numa altura em que os pais só acompanham a escolarização de seus filhos. Quando o individuo começa a trabalhar, a funciona a educação profissional.

Existem uma diferença em relação a fase actual onde a acção da educação resulta da interferência de pelos menos 3 factores: familia, a instituição esc0lar e a chamada “escola paralcela”, segundo alguns sociólogos e a influência destes dependem mais de idade.

Na Fase de Infância - Aqui a tarefa da familia para com a criança fica influenciada por outros factores  e ainda é fraca, através de TV e video onde ela sempre assiste programas entra uma gama  de informações  que desempenha um grande papel na formação de novos comportamentos e atitudes nelas e jovens.

 

Na Fase da Escolaridade - Nesta fase a familia continua a ser imprescendível numa primeira fase coordenado com a escola e inicia a ocupar uma posição de destaque. A seguir, a familia começa a reduzir a sua influência, deixando a escola a desempenhar a sua tarefa paralela com a familia.

Na Fase Adulta -  Nesta altura a influência da escola diminui bastante com tendência de ir para o zero. A Organização da educação permanente procura juntar a experiência adquirida na vida profissional e a teoria trazida da escola.

A educaçào como um sistema, se integra num mais amplo sistema social, em que integram com miutos outros sistemas que caracterizam uma dada sociedade a saber: sistema politico, sistema governamental e sistema económico (COLOMBO, 1999).

Podemos definir só duas das várias formas de definir um sistema:

Sistema – Como “um conjunto de partes que interagem reciprocamente entre sí de modo a atingir um determinado fim ou objectivo, de acordo com um plano ou princípios”.

Sistema - Como “ um conjunto de procedimentos, doutrinas, ideias ou princípios logicamente ordenados e coesos com a intençào de descrever, explicar ou dirigir o funcionamento de um todo”.

Num dado sistema podemos encontrar elementos importantes tais como: o meio ambiente, as entradas (recursos), as saídas (resultados) e a realimentaçào (avaliaçào e controle).

As entradas são constituidas por um conjunto de bens ou objectos fornecidos ao sistema, que são processados e obtem-se produto final (resultados).

A Educação como sistema, é dinâmico, se encontra composicionada com a orgânica própria constituida por partes interdependendes. Qualquer mudança repercurte-se nas outras partes. É por isso que,  quando se analisa o sector da educaçào, é usual adoptar-se uma abordagem da análise de sistemas (abordagem sistemática).

5.2 - Importância do sistema

Sistema assume uma estrema importancia na medida em que, dirige e controla uma organizaçào com base nas políticas e directrises estabeleciads para o alcanse dos objectivos determinados ni plano estratégico.

6 - Elementos chaves para um sistema educativo

Com base na abordagem anterior, qualquer sistema educativo tem ou apresenta as seguintes caracteristicas fundamentais:

6.1 - Objectivos

 A razão da exixtência dum sistema educativo ou de uma certa organização, depende do necessariamente ao alcance dos  objectivos definidos anteriormente.

Os sistemas educativos nos vários países seguem objectivos de diversa ordem alguns dos quais são concorrentes.

Os objectivos variam de gerais e ambiguos tais como: produzir um bom cidadào, produzir dirigentes e apoiar desenvolvimento nacional.

As vezes os objectivos definidos para o sistema educativo diferem consideravelmente em relaçào aos objectivos reais que nos são revelados pela prática do dia-a-dia. Em certos países em desenvolvimento, um dos objectivos definidos para o sistema, por exemplo, pode ser de dar aos jovens uma educaçào adequda, a história, cultura e geografia do país quando de facto, os alunos passam a maior parte de tempo a tentar dominar a lingua do colonizador. Um outro objectivo proclamado pode ser o de desenvolver nos jovens a capacidade para analisar racionalmente os problemas e encontrar as suas próprias soluções quando de facto, passam o tempo a memorisar soluções já encontradas e desenvolvidas pelos outros.

Se um sistema educativo não fôr muito bem claro sobre os objectivos específicos e prioridades, não terà nenhum ponto de partida para a avaliaçào e melhoria das suas realizações, e a planificação das futuras necessidades ou boa análise de custos.

 

6.2 - Entradas ou insumos (in-puts)

Existem vários recursos e elementos necessários para facilitar o funcionamento do sistema.

Inclue-se nesta categoria não só os professores e os alunos mais também os materiais de ensino, edifícios, equipamentos e outros bens. A quantidade e a qualidade dos vários in-puts necessários dependem de números de alunos a servir e da natureza do sistema, seus objectivos e as necessidades dos alunos.

6.3 - Saída ou resultados (out-puts)

Os out-puts incluem as aprendizagens adiquiridas, as habilidades, as actitudaes e maneiras de pensar que os estudantes obtiveram durante os estudos, comparativamente a sua situação inicial e antes de iniciar o processo de aprendizagem. Por outras palavras, o out-puts é o valor acrecentado da educação. O out-puts não pode ser avaliado de uma forma adequada apenas apartir dos exames aplicados a todos estudantes no fim do processo, sobre tudo se estes forem provenientes de famílias de diferentes camadas sociais e se os antecedentes culturais, as motivações e aspirações serem muito heterogeneos. Portanto, a questão chave não é apenas como é que estas satisfazem as reais necessidades individuais dos estudantes e da sociedade.

6.4 - benefício

um dos objectivos finais do ensino não é simplesmente a produção imediata ou out-puts e do valor acrescentedo no sentido restrito a o que foi descrito anteriormente, mais gerar benefícios a longo prazo. Os benefícios tomam várias formas, económicos e não económicos, individuais e sociais. Apartir de uma aprendizagem adquirida um individuo pode obter um benefício acedendo a um emprego com maiores rendimentos, melhorando as condições de vida da sua família, dando uma dimensão cultural e civicarica à sua existencia.

A sociedade pode beneficiar-se de maior rentabilidade e produtividade dos individuos que não estão com confiança suficiente para obter aqueles benefícios, então não foram qualquer sentido ou gasto do seu tempo, esforço e dinheiro mantendo seus filhos no sistema educativo. A forma como os benefícios se apresentam, não dependem apenas do que o sistema produz mais daquilo que a economia e a sociedade fazem para utilizar os out-puts no sistema.

6.5 - Processo interno

A produção de out-puts úteis e com grande benefícios a longo prazo devem ser realizados de uma forma efectiva pelo sistema educativo. Este deve empregar uma tecnologia adequada, métodos pedagógicos apropriados, com uma efectiva estrutura organizacional e um bom sistema logistico e de gestão para pô-lo em funcionamento.

O sistema educativo deve ter meios apropriados que lhe permitam avaliar e controlar a qualidade dos seus produtos e das suas realizações. Deve possuir um curriculúm cujo o conteúdo é adquado aos objectivos do sistema e às necessidades dos estudantes. Todos estes aspectos constituem o processo interno. ,

Muitas pessoas, encluindo edcadorespensam que a forma tradicional do ensino é  única que garante o processo actualmente disponível, mais existem muitas outras alternativas, algumas melhores que as outras, em termos de custos e de resultados da aprendizagem.

7 - A funçào de educaçào na reproduçào social

A educação tem como função na reprodução social no seguinte:

Todo o tipo tende para o mesmo objectivo educar de forma reprodutiva a sociedade, isto funciona tanto para Educação formal assim como a informal.

A Educação formal mantém os valores tradicionais da sociedade através de dados orais de geração em geração mas sem prinípios, nem leis, a educaçào formal difere da formal pelo facto de ter leis, princípios, regras no ensino dos seis conceitos baseando-se no conhecimento científico.

Assim, ela influência na reprodução social ensinando, formando ou instruindo  a sociedade em diferentes níveis de vida como:

·                       Na economia, no comêrcio, na defesa, na indústria, nos valores ideológicos, políticos, sociais, culturais e históricos dos povos com o objrctivo de reconstituir as condições físicas de funcionamento de uma sociedade;

·                       A educaçào formal se transforma-se em uma ferramenta através da qual, os Estados treinam os trabalhadores para manterem e desenvolverem uma cultura comum e para dar aos cidadãos uma identidade nacional partilhada (BATENHORST, 1998:56-58, citado por Lemmer “Educaçào contemporânea”);

·                       Ela deve traçar seus objectivos prevendo todas as cituações da região e do tipo de sociedade a aplicar;

·                       Deve planificar inserindo todos tipos de planos (curto, médio e a longo prazo) para de forma cadenciada, saber o que deve fazer para que a educação seja sentida de bem-vinda na sociedade;

·                       Deve planificar os focus de actividades, estratégias e técnicas a implorar;

·                       Identificar e caracterizar os problemas chaves que impedem o avanço da vida social dos povos de acordo com o local, zona ou região com: valores, preferências, divergentess, sistemas de valores modernos e não modernos, divergência nos valore étnicos percebidos,  divergências nos valores tradicionais e contemporâneos, diferenças entre valores divergentes a adultos e crianças, divergência na implementaçào curricular e na reforma educacional;

·                        Identificando as tarefas chaves para o avanço da sociedade e investimentos, população alva;

·                        Saber avaliar os sucessos e insucessos de forma a reconstruir o futuro brilhante na sociedade;

·                       Definir orientações e tarefas escolares obrigatórias para um período, dar as forma como  avaliar a implementação do futuro a qualidade de educação no país ou regiào;

·                       Portanto, fazer uma anéliza mais cuidadosa sobre o papel que desempenha na reprodução da sociedade, isto é, leva-nos necessariamente a analisar para além dos aspectos formais da educação.

Cada formaçào social deve assegurar-se de que as gerações vindoras devem continuar a produzir garantindo a sua reproduçào.

7.1 - Caracteristicas de educaçào com funções de reproduçào social

Ø     Existência de menor índice de analfabetismo;

Ø     Desenvolvimento cultural, ideológico, político, económico dos povos;

Ø     Há qualidade nas fontes de informações como: na interpretaçào de doenças indémicas, subita ou descida de preços;

Ø     Frequência massiva do ensino em todos os níveis de educaçào;

Ø     Preservaçào da história dos povos;

Ø     Uso de termos contemporâneos de acordo a globalizaçào  no trabalho como um processo de avanço tecnológico, (LAMMER na citaçào do REICH 1992:112);

Ø     Os postos de trabalho estào cada vez mais em mudanças significativas;

Ø     Formaçào académica e profissional de qualidade;

Ø     A educaçào apresenta sempre as teorias do desenvolvimento para democratizaçào do

 sector;

8 - Retrospectivas histórica da educaçào nas comunidades primitivas

Segundo (Lemmer na citação de Wilds e Lottich, 1970:3), diz que desde o início da história, sempre existiam educação, civilizações, impérios, dinastias, países, cidades ou Estados e mais outras identidades políticas e sociais. Do mesmo modo que a educação foi praticada de forma rudimentar desde que a espécie humana passou da sua forma selvagem para uma forma de cultura acumulada.

Ela já existia muito antes de alguém pensar nela, e que as pessoas pensavam na educação antes da existência de uma escrita sobre o assunto.

Nas comunidades primitivas a educação inicia desde os primeiros dias da sua existência. Eles viviam em grupos e mais tarde em comunidades onde se comunicavam por meio de gestos e sinais, ensinando aos mais novos a conhecerem o perigo, a alegria, a tristeza, o trabalho, crenças, técnicas, hábitos e mais.

 

Para percepçào do mundo concebendo cada vez mais o segredo da sobrevivência. A Educação nas comunidades primitivas era definida através mitos, lendas, crenças, ritos e outras formas de fontes de educação.

De acordo com a consulta de fonte de internet, http/www.historie pour tous. Fr/pt/online história, diz que, na pré-história, a educaçào era muito rudimentar porque não havia o padrào nem princípios legais e comuns. Cada povo educava a critério de tradiçào assente naquela comunidade.

É pertinente estudar a educação primitiva não só por interesse pedagógico que exrceu mas também,  pelos problemas filosóficos e sociais.

O estudo da edcação primitiva é muito importante porque explica o início da era da cultura dos pigmeus, hotontotes, bosquimenos até aos nossos dias.

Nestes povos , a educação se apresentava sub-forma mais simples e rudimentar, isto é, não existia a educação sistemática  em instituições. Apesar de ser educação de carácter rotineiro e tradicional, ela não resulta da influência difusa e inconsciente do meio social. Nota-se também a preocupação clara e explicita desses povos, pela formação das novas gerações do seu tempo embora o objectivo imediato, fosse a satisfação das suas necessidades pontuais relativas a alimentação, material de caça, abrigo, fabrico de instrumentos, mais tarde vestuário e construçào de palhotas.

Como veracidade de continuidade de educação de velhos para crianças, verificava-se nestas primeiras comunidades, crianças que imitavam actos dos adultos e até feitura de instrumentos de caça, música  que chegou até aos nossos dias, da qual a criança consegue dramatizar o que os mais velhos fazem.

O factor chave  nos primeiros momentos de existência tudo foi era verbal , o que  dificultou de certa maneira.

Sempre os mais velhos nas comunidades primitivas, era o fim de tudo. Por exemplo: testagem de alguns cogumelos, tubérculos, folhas e frutos silvestres tidos como comestíveis, caça de animais, as formas de organização, era com os velhos incluindo a distribuição de alimentos depois de conseguidos.

9 - Educaçào nas sociedade esclavagista e antiguidade clássica

A primeira dificuldade que houve nesses povos é ser tratados como indígenas e sem civilização, foram essas razões que deu origem ao nome de primitivos visto que o seu estado de civilização parece mais simples, menos avançado que a do homem actual. A educação entre estes povos se apresenta sub-forma mais simples e rudimentar, não havia educação sistemática, nem instituiçào escolar. Estes fenómenos visavam formar a criança capaz de resolver as suas necessidades individuais e mais tarde as da família e da comunidade em geral. O ensino rudimentar era conduzido gradualmente o indígena de uma vida de selvagem para uma vida civilizada. Esta foi uma tarefa de estrema responsabilidade dos missionários, embora houvesse algumas missões protestantes  também tinham a autorização de dirigir algumas escolas; as três fases eram rudimentares quer dizer elementar, primária  era a classe inicial; por último secundário que se encontra em segundo lugar. A educação elementar que a igreja dava aos africanos era de conteúdos altamente religioso, com grande parte os horários estavam preenchidos em conhecimentos religiosos embora com pequenas instruções de leitura e escrita bem como aritmética, isso dá entender que os padres davam aulas mais onde  falavam muito mais da igreja noã da matéria como tal e  no seu todo.

Em relação nos ritos de iniciaçào exstia próprias pessoas que dirigiam chamados professores de atribo. Não era qualquer pessoa só deve ser feiticeiro e curandeiro, homem que consultava espírito familiar, entre o séc. XI e I (a.c.), onde as crianças de 7 anos de idade ou mas do sexo masculino era entregue aos estudos de gramática, leitura e escrita de modo a garantir votórias nos combates. Na sociedade esclavagista, a educação  era baseada na obediência aos senhores da terra, com tanto espírito e sinceridade, como se obedecesse com toda alma a-vontade de Deus. Na antiguidade clássica a educação desenvolveu na Grécia em Roma e tinha carácter humano e cívico.

 

 

 

 

9.1 - Educaçào na Grécia

Platão considerou o homem do Séc. IX (a.c), sendo  como educador de toda Grécia e que  para ele a arte de “falar e de fazer” eram dois momentos de acção de quem governava,  definição que  foi até ao Séc. IV (a.c)  a qual foi posta na prática. Para aos jovens governantes eram ensinados a música, inverso didático para transmitir as lições, e ginásticas, preparação física do guerreiro. Foi a Pitágoras que no Séc. IV (a.c.) que abriu o caminho para instituição dos governados, com a concepção da educação dos jovens como fundamento da sociedade.

Nesta época apareceram também as escolas das letras, acentuas direitas das escolas actuais; o ensino da escrita era baseado na memorização dos textos dos filósofos, os mestres eram estrangeiros caídos em desgraça.

Eles eram marginalizados porque davam aulas por dinheiro, numa época em que o trabalho era considerado desonroso para os homens livres. O ensino era mecânico e a disciplina era mecânica, frequentemente a base de chicote. Só então no séc.I (D.C.),  as escolas praticamente funcionavam para interesse do estado, e ginásios foram caracteristicas das escolas espalhadas pela Grécia toda.

As meninas não recebiam qualquer educação formal, ma saprendiam os ofícios domésticos e os trabalhos manuais com as mães. O principal objectivo da educação Grega era  de preparar o menino para ser um bom cidadão. Os Gregos antigos não contavam com uma educação técnica para preparar os estudantes para assumirem uma profissão ou negócio.

Em Esparta educação era organizada em modos militares e dava mais valor a educação física. Os meninos viviam em casernas dos 7 e 30 anos de idade e sua educação incluia exrcicios de ginásticas e atletismo, actividades essas  praticadas por maior tempo em relação outras. Os professores suravam os alunos, as vezes seriamente, afim de reforçar a disciplina. Os Espartanos alcançavam a maturidade em óptimas condições físicas mas em geral era ignorantes; somente alguns sabiam ler e escrever.

A educaçào em Atenas contrastava assentuadamente com aquela que era adoptada em Esparta. Eles acreditavam que sua cidade-estado tornar-se-ia a mais forte se cada menino desenvolvesse integralmente as suas melhores optidões individuais. O governo não controlava os alunos e as escolas. Um garoto ateniense entrava na escola aos 6 anos e ficava confiado a um pedagogo. Ele estudava artimétrica, leitura, música escrita, e educaçào física; alem disso decorava muitos poémas e aprendiam a tomar parte dos cortejos públicos e religiosos. Os meninos tinham feriados apenas nos dias de festas religiosas. O governo recrutava para treinamento militar durante 24 mêses, todos os jovens quando atingiam a idade de 18 anos  (PORCHMANN).

9.2 - Educaçào Romana

Em Roma, a educaçào moral e cívica religiosa tinham sua base na família. Gradualmente, a funçao educativa pai, principalmente os exercicios físicos e militares passam para os pedagógicos e os escravos estrangeiros, principalmente Gregos. Sob sua influência entre o fim do séc.IX(a.c.) e inícios do Séc III (a.c.) a escola passa para uma instituição difundida, onde os jovens romanos das classes previlegiados aprendiam cultura e a lingua dos mestres Gregos. Durante o Séc.II (a.c.) surgiram as primeiras escolas de gramática e de retórica, onde ao mesmo tempo as escolas que ensinavam os cidadãos a falarem em latím os concelhos e nas assembleias podiam defender seus interesses.

No Séc.I (a.c.) o Estado assumiu a manutenção das escolas de gramática e dos  retóricos frequentadas pelas classes previlegiadas durante a invasão dos Bárbaros com ascensão do cristianismo a cultura continua sendo previlégio dos cidadãos romanos. Aos poucos porém, os textos de tradição clássica foram substituidas pelos textos cristãos, como as cantas de São Paulo, os géneses e a própria bíblia.

9.3 - Educação na sociedade feudal

Como podemos observar historicamente, nas sociedades onde predominavam os modos de produção escravistas. Asiático e feudal, a estrutura social era mais aristocrática, mais rigidas mais fechadas, eram sociedades mais estáveis onde era mais dificil ocorreram mudanças sociais.

As pessoas eram quase  mobilizadas em posições predeterminados, com condutas determinadas pela tradição, por exemplo a de sociedades tradicionalistas são atribos primitivas. A sociedade de cartas sociais na índia e na sociedade Europea da idade média, era dividida em testamentos.

Nesta sociedade o objectivo principal era  integração no próprio grupo e para tantos, bastava seguir os padrões culturais estabelecidos pelos grupos há séculos, as camadas sociais fechadas limitavam a vida dos seus participantes, confiando-os aos respectivos círculo, de onde não podia sair.

A educação nessas sociedades modelava um tipo de pessoa “ comformista” as sociedades tradicionalistas não visavam preparar o homem para experiências novas e  prepará-lo para conformar-se aos outros sem perder a capacidade de realizar-se como pessoa e de área útil a colectividade como um todo. Isso pressupõe que o individuo seja  adestrado tanto para fazer    certas coisas quanto ser homem certas ideias de pena humana.

No modo de produçào da época era a produçào agrária onde estava entregue ao braço do escravo e não dependia da instrução desta classe social. Assim, o ensino podia ser essencialmente académico livresco e biletris. O dominio do sistema escolar, destinada a formar bachareis reflectia a cultura social agrária escravocrático da nova sociedade, na qual as escolas tinham pouco a fazer, porque era uma educação elitìsta, ou desse, o educar era privilégio.

As escolas clássicas foram aos poucos substituidas pelas escolas cristãs, destinadas a educar jovens para  carreiras religiosas. No séc VIII, a educaçào voltou aser assumida pelo Estado.

Embora atribuida ao  clero, existiam três intruções educativas diferentes nas principais cidades da França e Itália. A escola era mantida pelos governos locais para os leigos. O segundo tipo era escola eclesiâstica, o terceiro era os morteiros de campo que não excluia os leigos-nobres aspirantes a carreira eclesiàstica.

A educaçào da nobreza era feita na própria corte, e incluiam preparações militares. A partir do 1300, além do clero e nobreza o terceiro Estado já estava estruturado: Artesão e comerciantes formavam a nova classe burguesa. foram os mestres livros do final da idade média que educavam os jovens do terceiro Estado na prática de um ofício e também na cultura geral. Estes novos mestres formaram as comparacões de ofícios, pela primeira vez na história, a educação e aprendizagem no processo do trabalho.

Foi apartir desta fase que na Europa a Educação tornou produto da escola. É um conjunto de pessoas em sua maioria religiosa especializou-se na transmissào do saber. A actividade de ensinar passou então a desenvolver-se em espaço específico cuidadosamente do mundo dos adultos e sem qualquer realização a vida de todo o dia.

Durante muitos séculos, estes tipos de escolas ficaram reservados das elites. Serviram em primeiro lugar os nobres, passam do segundo lugar a atender burguesia que na medida da sua acessão, exigia os mesmos previlégios que tinham aristocracias “ o resto” lavradoras, operários e agentes pobres, aprendia  dia-a-dia.

A educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam. Marcada pela influência da igreja, ensinava-se o latim, doutrinas religiosas e tacticas de guerras. Grande parte da populaçào medieval era analfabeta não tinham acesso aos  livros .

A arte medieval também era fortemente marcada religiosidade da época. As pinturas retratavam passagens da bíblia e ensinamentos religiosos. As pinturas medievais e os vitrais das igrejas eram formas de ensinarem a população um pouco mais sobre a religião. Podemos dizer que, em geral, a cultura e a arte medieval foram fortemente influenciadas pela religiào. Na arquitetura destaca-se a contrução de castelos, igrejas e catedrais.

9.4 - Educaçào do sistema captalista                   

Contrariamente, na sociedade capitalísta o fenómeno económico é escamoteado pela generalização de trocas comerciais. A divisão de trabalho torna-se tão complicada que os produtores não estavam mais em relação direita e imediata um como os outros.

A ideia das leis sociais é diferente das leis morais e antes do aparecimento do sistema capitalista era impensável sua aparição. São estas leis sociais que permitiram o desenvolvimento de uma nova ciência da sociedade ligada a moral e da religião. O aspecto é que, esatas leis sociais que se impõe como forças estranhas autónomas da sociedade, são leis económicas : as de trocas no mercado.

Por tanto,  nesta sociedade,  a ideologia era de carácter economista e não religiosa. Paralelamente assisti-se com uma administraçào da política distinguindo-a da moral e ciência social. É necessário manter bem vivas estas características para melhor se compreender a natureza das transformações que se operam no sector da educação.

Ao mesmo tempo, esata é uma segunda caracteística fundamental, verifica-se um desenvolvimento rápidos das forças produtivas, optido pela divisão do trabalho dentro de cada ramo de actividade, em paralelo com a introdução de novos equipamentos.

A formação do raciocínio é assegurada pela introdução do ensino de Matemática como suporte da lógica formal.

A formação de operários qualificados, técnicos de nível um pouco mais elevado e engenheiros eram muito elimitada e era pouco valorizada e considerada em relação à formação que era dispensada às elites nomeadamente a burguesia, incluindo políticos idiólogos e intelectuais que serviam a classe dirigete.

9.5 - Educaçào na sociedade captalista      

Analizando as sociedades capitalistas pode se dizer que a educação é formal. Nas civilizações escritas, a aprendizagem da lingua esta limitada a uma pequena menoria, e a educação circunscreve-se apenas a lingua, gramática, religião e moral. Portanto ela realiza uma formação de cultura geral de carácter religioso.

Afirmação dos produtores, enquanto técnicos de produção, é feita por um serviço público formal responsável pela educação. Ela realiza-se em serviços, através da prática, do desenvolvimento das actividades concretas. Na agricultura faz-se pela transmissão de conhecimentos familiares, artesanato faz-se através de sistemas mais ou menos complicados e formalizados de aprendizagem. Nestas sociedades, a formação ciêntífica no sentido em que a entendemos hoje ( nas sociedades modernas), não é distinta da formaçào filosófica e religiosa: e a pesquisa ciêntifica era assegurada por poucos individuos formados pelos seus próprios meios, e sem terem passado por qualquer tipo de sistema formal de formação.

Para os filósofos idealistas dessa época, o progresso cientifico e técnico é contínuo e as formas tradicionais da educaçào traduzem simplesmente a pobreza cientifica e técnica dessas sociedades. O nível de conhecimentos técnicos e ciêntificos necessários para assegurar a produção não exigem uma escola e, muito menos uma escola especializada (SAVIANI).

Esta explicação simplista deixa de lado problemas essenciais. Mesmo se conte alguma verdade, ela sob estima consideravelmente a importância dos conhecimentos técnicos e ciêntificos das sociedades capitalistas. Mais grave ainda, ela escamotea relação entre as modalidades de educação tradicional e a natureza dos modos de produção e as exigencias dessa organização no plano ideológico e também nada esclarece quanto a articulação que caracteriza a organização da produção do material e a ideologia destas sociedades.

Com o efeito, todas as sociedades tradicionais, para alem da sua diversidade e complexividade nào caracterizadas pelas, sua transparência económica. A produçào e a distribuição aparece claramente na consciência dos homens porque a organizaçào e conómica é imediata pela ausencia do mercado. A propriação da produção pelas classes dirigentes é claramente visivel.

10 - Mobilidades de educação    

10.1 - Mobilidade

Refere-se ao movimento de individuos de um estado social para o outro em que os individuos podem mover-se para cima ou para baixo ou manter-se no mesmo nível mas numa ocupaçào diferente.

10.2 - Mobilidade de educação

É um campo de estudo educacional bastante usado para a compreenção das formas pelas quais os diferentes grupos humanos diferênciam os integrantes da educação.

10.3 - Importância da mobilidade

A mobilidade é importante porque tem a função de pensar as vias e possibilidades de troca de ascenção ou rebaixamento que um determinado induvuduo possue no meio em que estabelece suas relações.

10.4 - Tipos de mobilidades

Exstem dois tipos de mobilidades:

Mobilidade vertical – refere-se as mudanças de status de um individuo, quando passa de uma classe social para outra.

Mobilidade horizontal – refere-se a um movimento social dentro de um mesmo nível social; um individuo que muda de ocupação realiza a mobilidade orizontal, desde que o seu status não seja afectado por esta mudança ocupacional.

 

10.5 - Factores relacionados com a mobilidade educacional

·                     Tamanho de família

·                     Educação

·                     Sexo e posição ordenal

·                     Casamento

11 - Formação da sociedade capitalista no séc.XIX

Capitalismo – é um regime caracterizado pela opressão de uma classe social em que o desempenho individual e a orientação do emprego no serviço público é pertinente a indepêndencia económica e ainda aumentada pelas restrições ao fluxo de capital (FAGERLINDO e SAHA-1989:238).

11.1 - Caracteristicas

·                     O capitalismo basea-se na ideia de que cada pessoa é o melhor juiz dos seus próprios interesses e de que a procura livre de interesses económicos próprios resultará num aumento da produtivividade e em maiores benefícios em geral; assim, o mercado livre deve poder decidir o nivel de oferta e procura numa economia, sendo que os lucros irào para os empreendedores mais produtivos e eficiêntes.

·                     A maximização do lucro é assumida como a força motivadora mais importante na vida económica.

·                      Os empreendedores devem ter a liberdade de acumular lucros no mercado livre, e isso fornecerá o capital para financiar outros empreendimentos económicos destinados a produzir lucros.

·                     A desigualdade social e económica é importante, porque, deve haver maior compensação para os que a merecem, por serem mais trabalhadores mais reprodutivos, empreendidores e eficientes.(CARL MARX)

·                     Nos sistemas capitalista é dado o destaque o desempenho individual, uma orientação aquisiçào de emprego na funçào pública e “curriculos ocultos” de competiçào dentro e de entre as escolas.

 

12 - Reflexão da educação contemporânea

12.1 - Pós-modernismo e contestualização

As questões educativas, os problemas e os recursos podem variar consideravelmente de um contexto para outro. A necessidade de reconhecer uma pluralidade de contextos assume particular importância nas discuções sobre técnicas de inovaçào educativa nos países em desenvolvimento. Isso acontece devido a tendência para se importarem formas educativas ou receitas de eficácias escolares, gestão educativa ou desenvolvimento de programas provenientes da Europa ou da América do norte,sem preocupações e de adaptação aos contextos educativos diferentes dos países em desenvolvimento.muitas das vezes esses pacotes não levantam questões relevantes e muito menos dão as respostas adequadas. Em vez disso, a teoria contextual da importância, acima de tudo há necessidade de, primeiro, compreender as realidades do contexto educativo, e depois a pluralidade de necessidades nacionais, locais, instituicionais e individuais nos países em desenvolvimento (HARBER e DAVIES, 1997).

13 - A educaçào e a globalização

Para educação, a globalização é uma das palavras muito utilizada nos discursos quer de forma positiva ou negativa. No entanto ao decorrer da história o que se opunha a educação foi chamada por Diabo, nas décadas 60 e 70, foi identificado como reprodução, hoje em dia é simbolizado pela globalização.

Para se entender as relações entre a educação e a globalização é preciso distinguir pelo menos quatro aspectos, a seguir analisados.

13.1 - Primeiro aspectos: O facto de a educação ser pensada numa lógica económica, facto que aconteceu nas décadas de 60 e 70, na época do estado desenvolvimentalista.

13.2 - Segundo aspecto: As novas lógicas sócio-económicas que se impuseram na década 80. Na décadas 60 e 70, levaram a uma crise. Essa crise, que na verdade foi uma mudança estrutural do capitalismo mundial, onde se induziu por um lado as novas economias e sociais e por outro, uma aceleração da integração económica internacional, designada como globalização.

13.3 - Terceiro aspecto: A própria globalizaçào, integra entre as economias e, portanto, entre as sociedades de vários países. Até agora, pouco  se decidiu sobre a educação pelo menos em países como França ou Portugal, e que teve efeitos em países do sul, através do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial.

13.4. Quarto aspecto: O movimento aceita abertura mundial, sem para isso, concordar com a lógica neoliberal na globalização.

Algumas destas medidas tiveram implicações importantes no desenvolvimento das actividades de planificação da educação no começo dos anos da década 60 que muitos países Africanos ascenderam as suas respectivas independências nacionais.

Nos fins da década 50 e no começo da década 60 a nivel da UNESCO se intensificaram as discuções sobre a educação como um elemento fundamental para a realização dos direitos humanos.

14 - Efeitos gerais da globalização

Ao levantar a questão dos efeitos da globalização sobre a educação e escola, deve-se evitar a dupla armadilha do hino a inovação e a denúncia da diabólica sobre a globalização. É preciso não esquecer os países onde muitas crianças ainda não beneficiaram da escola, sob qualquer forma que seja. Além disso, o objecto escolar é plural. Remete a um espaço pedagógico, a uma instituiçào social, a uma estrutura onde são reunidos os jovens, a um lugar de trabalho e a escola não muda do mesmo ritmo sob todos os pontos de vista.

Portanto, cabe analizar as evoluções da escola, situando-a no seu contexto económico, social e cultural, contexto esse,  que é premiado por contradições e tensões.

A primeira mutação importante aconteceu antes da globalizaçào, nas décadas de 60 e 70. A escola passou a ser considerada, antes de tudo, um instrumento de desenvolvimento económico e uma portunidade da escenção social, em que transformou toda problemática escolar. A forma escolar, entretanto, bem como os conteúdos ensinados e as formas de avaliação pouco mudaram.

Apartir da década de 80, impõe-se aos poucos, novas lógicas económicas e sociais, resumidas pela palavra globalização, o que acelerou a evolução originada no periodo anterior e iniciaram outras formas como: exigências de qualidade, da eficácia, divescificação, individualização e autonomia, mas também, exacerbação da concorrência entre as escolas e entre os alunos, violências escolares de vários tipos, (BERNARDO CHARLOT.-JOÀO Barroso). Mudou a gestão das escolas, transformou-se a relação pedagógica, apareceram novos recursos pedagógicos, em especial o computador e a internet.



BIBLIOGRAFIA

 COLOMBO, Smiões Sônia..et all, Gestào Educacional uma nova visào, Porto Alegre: Artmed, 2004.

MEKSENAS, Paulo. Sociologia da Educaçào: 13a ed. Abril de 2007, Sào Paulo; Brazil, 1978;

PLATÀO & pitagoras – Educaçào nas comunidades Primitivas.

PORCHMANN, Mário, Educaçào e trabalho. Ed, vol.25, n 87, p.383399, Maio/Ago. 2004 383, Disponivel em http/ww.cedes. unicamp.br.acesso em 18 de Março de 2011.


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