Problemas contemporâneos da
1-
Problema:
Quando surge um problema, é necessário pensar
a forma como dar a sua uma solução. Para
alguns problemas podemos pensar e encontrar uma solução de imediato, que a
mesma é desconhecida para a pessoa que está a espera ver a sua situação
resolvida, a ausência do saber ou carência de informação é a razão para a
existência do problema.
Os
problemas podem ser encontrados em todas as áreas do saber e de toda a
actividade humana: podemos encontrar problemas filosóficos, económicos,
biológicos, familiares e que cada um dos quais com as suas especificidades.
Mas, por mais diferentes que sejam, todos eles apresentam uma caracteristica
comum: o facto de representarem uma dificuldade insustentável que é necessário
ultrapassar.
Segundo
Ignacio Izuzquiza todos os problemas
apresentam um “carácter de tensão, de não resolução, de ignorância reconhecida, de desafio”. O grande ganho com
a resolução de um problema é o próprio prazer
intelectual de o resolver. Ele faz de tal maneira, uma parte da nossa
vida e que o homem chega mesmo a
inventar problemas pelo prazer de os
tentar resolver, pelo prazer de jogar com eles.
Na
perspectiva de konrad lorenz, um
célebre psicólogo contemporâneo, afirma que “as operações criativas que se
processam no homem, e só no homem, são um autêntico jogo”.
Conceito de problema
Um
problema pode ser definido como uma questão que é necessário dar resposta. Muitas
pessoas dizem que todo o que foge à norma é um problema. Para que tenhamos um
problema de facto é preciso que ele atende aos quatro requisitos a seguir:
definição
filosófica de problema: Problema é tudo aquilo que:
Ø Prejudica
Ø Pensamos
ser prejudicial
Ø Não
sabemos como corrigir ou evitar
Ø Temos
esperança de corrigir ou evitar
Se
não tivermos a consciência de que algo é prejudicial, esse pode nos prejudicar. Mas como não
temos esta consciência, isso não nos enquieta. Estamos diante de uma
limitaçào ou obstáculo, mas não diante de um problema. O problema encomoda e
nos desafia a resolvê-lo.
Se
por outro lado, pensarmos que algo nos prejudica, mas na verdade não prejudica,
então estaremos enganados, estamos diante a um falço problema. Muitos
comportamentos infantís que encomodam os professores na verdade são aspectos
saudáveis, que portanto não prejudicariam as crianças e nem aos adultos se os
mesmos lidassem de maneira correcta.
Os
problemas contemporâneo da educação que se colocam em várias escolas de hoje,
estão mais acentuados na promoção de valores e das práticas, associadas a educação para a cidadania e a
educação ambiental, a prevenção da indisciplina, da agressividade e da
violência, e tendo como base, a consequência
de uma relação adequada entre a autoridade e a liberdade em educação e a
utilização simultâneamente e crítica formada, por meios de comunicação social
pelos alunos e pela escola ou a importância da aprendizagem dos saberes
escolares fundamentais na sua relação com uma forma humana que se pretende
integrar e saudável.
Tipos de problemas
Segundo
COARACY (s/d), existem cinco problemas contemporâneos da educação a saber:
·
Abandono escolar
·
Violência nas escolas
·
A reforma das escola: desigualdade de
oportunidades, o fracasso escolar, a dificuldade de encarrar a heterogeniedade.
·
Conflito de Objectivos e Valores:
Normalmente surgem conflitos em todos os sistemas
·
Falta de flexibilidade nos
intervenientes de educaçào para a resoluçào de problemas (conflitos)
inter-escolar ou intra-escolar.
3.1- Abandono escolar
O
insucesso e abandono escolares tornaram-se um problema nos actuais sistemas de
ensino. Sendo assim, ele requer hoje uma reavaliação, devido
as mudanças profundas que as sociedades tem vindo a registar, quer na
socializaçào dos jovens quer nas exigencias que estas fazem, cada vez mais, à participaçào
destes em diferentes esferas sociais.
Verificou-se
que o perfil dos jovens que abandonam a escola faz parte de familias com o nível baixo de escolarização,
baixos rendimentos e dificuldades económicas. São estas dificuldades que faz
com que os jovens perdem desejos de autonomia financeira, para o mercado de
trabalho, também a escola assume uma
parte de responsabiliade no abandono precoce pela incapacidade que ela mostra
de motivar e de desenvolver o interesse dos jovens pela educação e pela formação.
A análise dos motivos que levam os jovens a abandonar a escola constitui,
assim, o motivo deste artigo e assenta num modelo complexo que procura
relacionar entre sí as variáveis- escola,
família e mercado de trabalho, todas elas concorrentes na determinação do
fenómeno.
Descrição da Actual Situação do
Abandono Escolar
Um
dos problemas que origina o abandono escolar na fase actual é a desvalorização
dos jovens, o insucesso e a falta de
interesse pelo estudo e que chegam até a conduzir-los em certas situações como:
Uns ficam retidos mais tempo no mesmo ano
ou diferentes épocas escolares e para os que transitam terminam o seu percurso escolar quando atngem
a escolaridade obrigatória.
Nesses
casos, cada um tem sua justificação dependendo das situações: Ora vejamos:
Para
o primeiro caso, deve-se ao facto de, os
próprios jovens que as vezes têm monstrado várias formas de falta de interesse
pela escola e que até para eles o ensino coloca em segundo plano, interrompendo
assim, ta qualquer momento e quando lhes
apetecerem chegando assim, ao ponto de abandono escolar. No segundo caso,
encontrando-se aprovados terminam os estudos no final da última classe
obrigatória no seu percurso escolar
Como
se pode verificar, este tipo de atitudes, os jovens decidem abandonar o sistema
de ensino que esta interrupção voluntária dos estudos corresponde também o
abandono escolar.
Características do Meio Familiar
Podemos
encontrar certas características da familia que são importantes para atender as
decisões e atitudes dos jovens, quer em relação a escola assim como em relação
ao mercado, como o meio no familiar que
pode influenciar e determinar ou defender o abandono precoce do sistema
escolar.
Outras
características familiares que mais poderá influenciar o percurso scolar dos
jovens, poderá ser a escolaridade dos
familiares mais próximas e o tipo de profissões, ocupações que estes
desempenham. Estas poderão ser condiconalismos para o estilo de vida de um
certo grupo de familias e daí será conduzir o estilo da vida dos jovens. Torna
necessário e importante conhecer melhor
as várias formas e meios familiares onde os jovens se encontram, visto que, na
maioria dos casos parece existir uma relação positiva entre o nível de
instrução dos filhos.
A Situação Insatisfatória
Um
dos problemas que faz com que os jovens abondonem a escola, está relacionado
pela tração do mercado de emprego, e que na sua maioria apresentam com má qualidade profissional. Esta
desqualificação profissional deriva essencialmente por factores como a pobreza
persistente. Esta pobreza se assim o poder dizer, a precoce de competências, do
saber-fazer e de escolha. Para .colmatar
esta situação urge necessariamente combater para que haja a satisfação.
Entidades Responsáveis pelo
abandono escolar ,
Julga-se no entanto,
que o papel dos pais, dos docentes e dos psicólogos torna fundamental na
escolha do percurso escolar e das opções a seguir pelos alunos no final do ensino básico. Todos juntos,
teremos a possibilidade de aumento das oportunidades dos jovens em termos do
seu futuro laboral. Para dizer que ainda saem da escola muito menores para irem
a procura de emprego, para além de que são muitos que procuram emprego logo que
concluem o nivel básico.
Medidas que contribuem para reduzir
ou eliminar o abandono escolar
Lutar
contra o abandono precoce e a saida desclaficada sem competências profissionais
que toda comunidade escolar deve apostar, elaborando projectos de intervenção
com a essencia de reduzir ou mesmo eliminar este fenómeno nas nossas escolas. O
ensino ministrado deve motivar, despertar o interesse e orientar os jovens para a futura vida
profissional de acordo com as suas vocações e aptidões.
3.2- Violência nas escolas
A
violência provocada pelos jovens nas escolas é uma realidade e visível que
nunca poderá constituir novidade. Desta forma a sociedade terá que se organizar
e intervir activamente contra este fenómeno. De igual modo, a escola terá que
ajustar os seus conteúdos programáticos e estar virada mais para as crianças.
Por causa das exigências, as famílias muitas vezes se retira da sua função como
educadora , deixando à escola assumir o
papel da familia. No meio de tudo isto, fica també a cargo das crianças, para
actuarem conforme aquilo que observam e agem consoante os estímulos do meio,
meio esse que por vezes oferece modelos de conduta e referências positivas
questionáveis.
É
de referir que a violência nas escolas não é um fenómeno novo
3.3- A reforma das escola
As
reformas escolares sucessivas confrontam-se em larga medida com os seguintes
problemas : a não igualdade de oprtunidades, o fracasso escolar, dificuldades ao
encarar a heterogeniedade, tornar mais
formada a avaliaçào, dar sentido ao trabalho escolar, construir a cidadania, aprender a trabalhar melhor em conjunto,
colocar os alunos no centro da acção pedagógica, etc. Com a implantação dos
ciclos e a adoçào da progressão continuada é, principalmente uma vontade de
colocar os educandos no centro da acção pedagógica, de acabar com as barreiras
das séries adjacentes, abolindo ou limitando a repetência, e de levar os
professores a um trabalho de equipe.
Para
toda reforma será necessária uma
preparação específica, que precisará também de associar a cada reforma uma
formação inicial coerente, o que demenda muitos anos. Dentro da formação
inicial, e antecipado as reformas nos seus planos de formação, deve estar um
projecto de formação continuada que desenvolva competências, combinando teorias
de métodos com práticas e acções.
Entende-se,ainda que as reformas escolares de grande amplitude
não podem ser feitas abruptamente e em larga escala. Nesse campo, é necessário
começar aos poucos, segundo Clarice
lispector, “ a direcçào é mais importante do que a vilocidade”. Deve-se começar
por algumas unidades previamente seleccionadas das quais, irão elaborar e
experimentar novas propostas num periodo de alguns anos, findos os quais,
poderá haver uma extensão progressiva ao conjunto dos outros estabelecimentos.
Sendo
assim, qualquer que seja a reforma escolar que se pretender realizar, não se
deve esquecer os principios básicos para a sua concesução:
1.
Uma reforma escolar não deve ser concebida como uma marca de certo Governo ou
Partido Politico, mas sim, como uma renovação demandada por uma nova realidade,
e só poderá ser realizada num prazo médio ou longo prazo, desde que não haja
solução de continuidade;
2.
As autoridades educacionais não pode se distanciarem a infraestrutura e as
condições reais de trabalho, devendo promover as mudanças que for precisas nas
estruturas das escolas. A cada infraestrutura e condições de trabalho haverá a necessidade de implementar os ciclos
de aprendizagem pelo menos no minimo como:
Ø Existêcia
de salas de aulas para proramas de reforço caso haja necessidade e os estudos
de recuperação paralela;
Ø Existência
de professores habilitados e com
capacidades para promover os estudos;
Ø Jornada
docente compatível com um trabalho individualizado;
Ø Profissionais
da Educação com carreira atractiva e motivadora;
Ø Classes
com menos
Ø Turmas
menores;
Ø Materiais
próprios e specificos para o trabalho com alunos com dficuldades na
assimilação;
Ø Espaços
especificos de apendizagem como: biblioteca, laboratório, sala de informática e
mutimeios, etc.
3.
Deve-se valorizar a relação professor/aluno que deverá ser sempre amstosa,
democrático e participativo e não de maneira nehuma pode ser confundida com a
igualdade.
4.
É muito importante e necessário o envolvimento da comunidade escolar da
sociedade como um todo, nos processos de reforma escolar/educacional, afinal a
sociedade é o dstinatária ultima para todo o processo da reforma escolar.
4.
Profissionais motivados, respeiados, bem remunerados são pressupostosde
qualquer reforma escolar que se pretender impleentar.
4 - Conflitos de Objectivos e Valores
O conflito é um mal constante no
desenvolvimento das sociedades. Em geral, o termo conflito se refere a
situações das quais a sociedade resolve por meio de mecanismos reguladores, tais como
tribunais ou estruturas sociais ( por exemplo, clãs) e segundo a sua
capacidade, quando fracassar a resolução onde as partes renvolvidas não se
sentirem satisfeitas, recorrem a violência.
Desta forma , se diz que, o conflito
surge da discrepância de objectivos entre
duas ou mais partes que não contam com um mecanismo efectivo de coordenação ou
mediação. As partes para efeito deste curso, são os Estados, ou como se
denomina no mundo contemporaneo, comunidades dentro de Estados. E normalmente
os conflitos surgem em todos os sistemas sociais, pessoais, colectivos e
internacionais.
4.1 - Condições de conflito
De
acordo com os estudos realizado durante três anos pela Carnegie Commission on preveting Deadly Conflit, entre os factores
e as condições que podem levar na organização de um conflito são:
Ø Estado
fraco, desintegrado ou corrupto.
Ø Regimes
repressivos ou ilegítimos.
Ø Descriminaçào
contra certos grupos sociais e ou étnicos.
Ø Tratamneto
inadequado das diferenças religiosas, culturais ou étnicas.
Ø Comunidades
religiosas politicamente activas que provem mensagens hostis e de discordia.
4.2 -- Falta de flexibilidade nos
intervenientes de educaçào para a resolusão de problemas inter-escolares ou
intra-escolares
A
falta de flexibilidade na intervenção destes, traz consequências drásticas, que
as vezes, está ligada a falta de estímulo nos intervenientes de educaçào para a
resolução de tais problemas na organização escolar. Por isso, talvez uma
mudança seria a solução.
Todos
os conflitos contemporâneos da Educação, dos que já citamos neste trabalho, quando
acontece na organização escolar, é necessário que os intervenientes se
intervenham de imediato em coordenação com os agentes de direito para encontrar
a solução.
5
- Domínio de educaçào como um sistema
5.1 -Conceitos
Domínio- É
o nome usado para localizar e identificar conjuntos de elementos que
caracteriza um sistema educativo.
Educação
- É um fenómeno observado em qualquer sociedade e nos grupos constitutivos
destas,
responsável
pela sua manutenção e perpetuação a partir das transposição de gerações que se
seguem, dos modos culturais, de ser, estar e agir necessário à convivênca e
ajustamento de um membro do seu grupo na sociedade. Em relação ao processo de
sociaização, a educação exerce nos diversos moldes de convívo social, seja ele
paraa adequar um individuo à sociedade, do individuo ao grupo ou dos grupos à
sociedade. Neste caso, a educação coincide com os conceitos de socialização e
endocultura, mas não se resume a estes.
Domínio da Educação
Podemos
encontrar 3 dominios da Educação onde se realizam o processo de educação dos
individuos, se centrar a partir da educação tradicional. Assim, temos: a
familia, a instituição e a formação e a formação difusa e vida profissional.
Em
relação a familia, está encarregada de educar a criança nos primeiros momentos
da infância. A instrução ocupa-se na altura em que a criança atinge a idade
escolar ao iniciar a frequentar as aulas e é numa altura em que os pais só
acompanham a escolarização de seus filhos. Quando o individuo começa a
trabalhar, a funciona a educação profissional.
Existem
uma diferença em relação a fase actual onde a acção da educação resulta da
interferência de pelos menos 3 factores: familia, a instituição esc0lar e a
chamada “escola paralcela”, segundo alguns sociólogos e a influência destes
dependem mais de idade.
Na Fase de Infância
- Aqui a tarefa da familia para com a criança fica influenciada por outros
factores e ainda é fraca, através de TV
e video onde ela sempre assiste programas entra uma gama de informações que desempenha um grande papel na formação de
novos comportamentos e atitudes nelas e jovens.
Na Fase da Escolaridade - Nesta
fase a familia continua a ser imprescendível numa primeira fase coordenado com
a escola e inicia a ocupar uma posição de destaque. A seguir, a familia começa
a reduzir a sua influência, deixando a escola a desempenhar a sua tarefa
paralela com a familia.
Na Fase Adulta - Nesta altura a
influência da escola diminui bastante com tendência de ir para o zero. A
Organização da educação permanente procura juntar a experiência adquirida na
vida profissional e a teoria trazida da escola.
A
educaçào como um sistema, se integra num mais amplo sistema social, em que
integram com miutos outros sistemas que caracterizam uma dada sociedade a
saber: sistema politico, sistema governamental e sistema económico (COLOMBO,
1999).
Podemos
definir só duas das várias formas de definir um sistema:
Sistema
– Como “um conjunto de partes que interagem reciprocamente entre sí de modo a
atingir um determinado fim ou objectivo, de acordo com um plano ou princípios”.
Sistema - Como
“ um conjunto de procedimentos,
doutrinas, ideias ou princípios logicamente ordenados e coesos com a intençào
de descrever, explicar ou dirigir o funcionamento de um todo”.
Num
dado sistema podemos encontrar elementos importantes tais como: o meio
ambiente, as entradas (recursos), as saídas (resultados) e a realimentaçào
(avaliaçào e controle).
As
entradas são constituidas por um conjunto de bens ou objectos fornecidos ao
sistema, que são processados e obtem-se produto final (resultados).
A
Educação como sistema, é dinâmico, se encontra composicionada com a orgânica
própria constituida por partes interdependendes. Qualquer mudança repercurte-se
nas outras partes. É por isso que, quando se analisa o sector da educaçào, é
usual adoptar-se uma abordagem da análise de sistemas (abordagem sistemática).
5.2 - Importância do sistema
Sistema
assume uma estrema importancia na medida em que, dirige e controla uma
organizaçào com base nas políticas e directrises estabeleciads para o alcanse
dos objectivos determinados ni plano estratégico.
6 - Elementos chaves para um
sistema educativo
Com
base na abordagem anterior, qualquer sistema educativo tem ou apresenta as
seguintes caracteristicas fundamentais:
6.1 - Objectivos
A razão da exixtência dum sistema educativo ou
de uma certa organização, depende do necessariamente ao alcance dos objectivos definidos anteriormente.
Os
sistemas educativos nos vários países seguem objectivos de diversa ordem alguns
dos quais são concorrentes.
Os
objectivos variam de gerais e ambiguos tais como: produzir um bom cidadào,
produzir dirigentes e apoiar desenvolvimento nacional.
As
vezes os objectivos definidos para o sistema educativo diferem
consideravelmente em relaçào aos objectivos reais que nos são revelados pela
prática do dia-a-dia. Em certos países em desenvolvimento, um dos objectivos
definidos para o sistema, por exemplo, pode ser de dar aos jovens uma educaçào
adequda, a história, cultura e geografia do país quando de facto, os alunos
passam a maior parte de tempo a tentar dominar a lingua do colonizador. Um
outro objectivo proclamado pode ser o de desenvolver nos jovens a capacidade
para analisar racionalmente os problemas e encontrar as suas próprias soluções
quando de facto, passam o tempo a memorisar soluções já encontradas e
desenvolvidas pelos outros.
Se
um sistema educativo não fôr muito bem claro sobre os objectivos específicos e
prioridades, não terà nenhum ponto de partida para a avaliaçào e melhoria das
suas realizações, e a planificação das futuras necessidades ou boa análise de
custos.
6.2 - Entradas ou insumos (in-puts)
Existem
vários recursos e elementos necessários para facilitar o funcionamento do
sistema.
Inclue-se
nesta categoria não só os professores e os alunos mais também os materiais de
ensino, edifícios, equipamentos e outros bens. A quantidade e a qualidade dos
vários in-puts necessários dependem de números de alunos a servir e da natureza
do sistema, seus objectivos e as necessidades dos alunos.
6.3 - Saída ou resultados
(out-puts)
Os
out-puts incluem as aprendizagens adiquiridas, as habilidades, as actitudaes e
maneiras de pensar que os estudantes obtiveram durante os estudos,
comparativamente a sua situação inicial e antes de iniciar o processo de
aprendizagem. Por outras palavras, o out-puts é o valor acrecentado da educação.
O out-puts não pode ser avaliado de uma forma adequada apenas apartir dos
exames aplicados a todos estudantes no fim do processo, sobre tudo se estes forem
provenientes de famílias de diferentes camadas sociais e se os antecedentes
culturais, as motivações e aspirações serem muito heterogeneos. Portanto, a
questão chave não é apenas como é que estas satisfazem as reais necessidades
individuais dos estudantes e da sociedade.
6.4 - benefício
um
dos objectivos finais do ensino não é simplesmente a produção imediata ou
out-puts e do valor acrescentedo no sentido restrito a o que foi descrito
anteriormente, mais gerar benefícios a longo prazo. Os benefícios tomam várias
formas, económicos e não económicos, individuais e sociais. Apartir de uma
aprendizagem adquirida um individuo pode obter um benefício acedendo a um
emprego com maiores rendimentos, melhorando as condições de vida da sua
família, dando uma dimensão cultural e civicarica à sua existencia.
A
sociedade pode beneficiar-se de maior rentabilidade e produtividade dos
individuos que não estão com confiança suficiente para obter aqueles
benefícios, então não foram qualquer sentido ou gasto do seu tempo, esforço e
dinheiro mantendo seus filhos no sistema educativo. A forma como os benefícios
se apresentam, não dependem apenas do que o sistema produz mais daquilo que a
economia e a sociedade fazem para utilizar os out-puts no sistema.
6.5 - Processo interno
A
produção de out-puts úteis e com grande benefícios a longo prazo devem ser
realizados de uma forma efectiva pelo sistema educativo. Este deve empregar uma
tecnologia adequada, métodos pedagógicos apropriados, com uma efectiva
estrutura organizacional e um bom sistema logistico e de gestão para pô-lo em
funcionamento.
O
sistema educativo deve ter meios apropriados que lhe permitam avaliar e
controlar a qualidade dos seus produtos e das suas realizações. Deve possuir um
curriculúm cujo o conteúdo é adquado aos objectivos do sistema e às
necessidades dos estudantes. Todos estes aspectos constituem o processo
interno. ,
Muitas
pessoas, encluindo edcadorespensam que a forma tradicional do ensino é única que garante o processo actualmente
disponível, mais existem muitas outras alternativas, algumas melhores que as
outras, em termos de custos e de resultados da aprendizagem.
7 - A funçào de educaçào na
reproduçào social
A
educação tem como função na reprodução social no seguinte:
Todo
o tipo tende para o mesmo objectivo educar de forma reprodutiva a sociedade,
isto funciona tanto para Educação formal assim como a informal.
A
Educação formal mantém os valores tradicionais da sociedade através de dados
orais de geração em geração mas sem prinípios, nem leis, a educaçào formal
difere da formal pelo facto de ter leis, princípios, regras no ensino dos seis
conceitos baseando-se no conhecimento científico.
Assim,
ela influência na reprodução social ensinando, formando ou instruindo a sociedade em diferentes níveis de vida como:
·
Na economia, no comêrcio, na defesa, na
indústria, nos valores ideológicos, políticos, sociais, culturais e históricos
dos povos com o objrctivo de reconstituir as condições físicas de funcionamento
de uma sociedade;
·
A educaçào formal se transforma-se em
uma ferramenta através da qual, os Estados treinam os trabalhadores para
manterem e desenvolverem uma cultura comum e para dar aos cidadãos uma
identidade nacional partilhada (BATENHORST, 1998:56-58, citado por Lemmer
“Educaçào contemporânea”);
·
Ela deve traçar seus objectivos prevendo
todas as cituações da região e do tipo de sociedade a aplicar;
·
Deve planificar inserindo todos tipos de
planos (curto, médio e a longo prazo) para de forma cadenciada, saber o que
deve fazer para que a educação seja sentida de bem-vinda na sociedade;
·
Deve planificar os focus de actividades,
estratégias e técnicas a implorar;
·
Identificar e caracterizar os problemas
chaves que impedem o avanço da vida social dos povos de acordo com o local,
zona ou região com: valores, preferências, divergentess, sistemas de valores
modernos e não modernos, divergência nos valore étnicos percebidos, divergências nos valores tradicionais e
contemporâneos, diferenças entre valores divergentes a adultos e crianças,
divergência na implementaçào curricular e na reforma educacional;
·
Identificando as tarefas chaves para o avanço
da sociedade e investimentos, população alva;
·
Saber
avaliar os sucessos e insucessos de forma a reconstruir o futuro brilhante na
sociedade;
·
Definir orientações e tarefas escolares
obrigatórias para um período, dar as forma como avaliar a implementação do futuro a qualidade
de educação no país ou regiào;
·
Portanto, fazer uma anéliza mais
cuidadosa sobre o papel que desempenha na reprodução da sociedade, isto é, leva-nos
necessariamente a analisar para além dos aspectos formais da educação.
Cada
formaçào social deve assegurar-se de que as gerações vindoras devem continuar a
produzir garantindo a sua reproduçào.
7.1 - Caracteristicas de educaçào
com funções de reproduçào social
Ø Existência
de menor índice de analfabetismo;
Ø Desenvolvimento
cultural, ideológico, político, económico dos povos;
Ø Há
qualidade nas fontes de informações como: na interpretaçào de doenças
indémicas, subita ou descida de preços;
Ø Frequência
massiva do ensino em todos os níveis de educaçào;
Ø Preservaçào
da história dos povos;
Ø Uso
de termos contemporâneos de acordo a globalizaçào no trabalho como um processo de avanço
tecnológico, (LAMMER na citaçào do REICH 1992:112);
Ø Os
postos de trabalho estào cada vez mais em mudanças significativas;
Ø Formaçào
académica e profissional de qualidade;
Ø A
educaçào apresenta sempre as teorias do desenvolvimento para democratizaçào do
sector;
8 - Retrospectivas histórica da
educaçào nas comunidades primitivas
Segundo
(Lemmer na citação de Wilds e Lottich, 1970:3), diz que desde o início da
história, sempre existiam educação, civilizações, impérios, dinastias, países,
cidades ou Estados e mais outras identidades políticas e sociais. Do mesmo modo
que a educação foi praticada de forma rudimentar desde que a espécie humana passou
da sua forma selvagem para uma forma de cultura acumulada.
Ela
já existia muito antes de alguém pensar nela, e que as pessoas pensavam na
educação antes da existência de uma escrita sobre o assunto.
Nas
comunidades primitivas a educação inicia desde os primeiros dias da sua
existência. Eles viviam em grupos e mais tarde em comunidades onde se
comunicavam por meio de gestos e sinais, ensinando aos mais novos a conhecerem
o perigo, a alegria, a tristeza, o trabalho, crenças, técnicas, hábitos e mais.
Para
percepçào do mundo concebendo cada vez mais o segredo da sobrevivência. A
Educação nas comunidades primitivas era definida através mitos, lendas, crenças,
ritos e outras formas de fontes de educação.
De
acordo com a consulta de fonte de internet, http/www.historie pour tous.
Fr/pt/online história, diz que, na pré-história, a educaçào era muito
rudimentar porque não havia o padrào nem princípios legais e comuns. Cada povo
educava a critério de tradiçào assente naquela comunidade.
É
pertinente estudar a educação primitiva não só por interesse pedagógico que
exrceu mas também, pelos problemas
filosóficos e sociais.
O
estudo da edcação primitiva é muito importante porque explica o início da era
da cultura dos pigmeus, hotontotes, bosquimenos até aos nossos dias.
Nestes
povos , a educação se apresentava sub-forma mais simples e rudimentar, isto é, não
existia a educação sistemática em
instituições. Apesar de ser educação de carácter rotineiro e tradicional, ela não
resulta da influência difusa e inconsciente do meio social. Nota-se também a
preocupação clara e explicita desses povos, pela formação das novas gerações do
seu tempo embora o objectivo imediato, fosse a satisfação das suas necessidades
pontuais relativas a alimentação, material de caça, abrigo, fabrico de
instrumentos, mais tarde vestuário e construçào de palhotas.
Como
veracidade de continuidade de educação de velhos para crianças, verificava-se
nestas primeiras comunidades, crianças que imitavam actos dos adultos e até
feitura de instrumentos de caça, música
que chegou até aos nossos dias, da qual a criança consegue dramatizar o que
os mais velhos fazem.
O
factor chave nos primeiros momentos de
existência tudo foi era verbal , o que dificultou de certa maneira.
Sempre
os mais velhos nas comunidades primitivas, era o fim de tudo. Por exemplo:
testagem de alguns cogumelos, tubérculos, folhas e frutos silvestres tidos como
comestíveis, caça de animais, as formas de organização, era com os velhos
incluindo a distribuição de alimentos depois de conseguidos.
9 - Educaçào nas sociedade
esclavagista e antiguidade clássica
A
primeira dificuldade que houve nesses povos é ser tratados como indígenas e sem
civilização, foram essas razões que deu origem ao nome de primitivos visto que
o seu estado de civilização parece mais simples, menos avançado que a do homem
actual. A educação entre estes povos se apresenta sub-forma mais simples e
rudimentar, não havia educação sistemática, nem instituiçào escolar. Estes
fenómenos visavam formar a criança capaz de resolver as suas necessidades
individuais e mais tarde as da família e da comunidade em geral. O ensino
rudimentar era conduzido gradualmente o indígena de uma vida de selvagem para
uma vida civilizada. Esta foi uma tarefa de estrema responsabilidade dos
missionários, embora houvesse algumas missões protestantes também tinham a autorização de dirigir algumas
escolas; as três fases eram rudimentares quer dizer elementar, primária era a classe inicial; por último secundário
que se encontra em segundo lugar. A educação elementar que a igreja dava aos
africanos era de conteúdos altamente religioso, com grande parte os horários
estavam preenchidos em conhecimentos religiosos embora com pequenas instruções
de leitura e escrita bem como aritmética, isso dá entender que os padres davam
aulas mais onde falavam muito mais da
igreja noã da matéria como tal e no seu
todo.
Em
relação nos ritos de iniciaçào exstia próprias pessoas que dirigiam chamados
professores de atribo. Não era qualquer pessoa só deve ser feiticeiro e
curandeiro, homem que consultava espírito familiar, entre o séc. XI e I (a.c.),
onde as crianças de 7 anos de idade ou mas do sexo masculino era entregue aos
estudos de gramática, leitura e escrita de modo a garantir votórias nos
combates. Na sociedade esclavagista, a educação era baseada na obediência aos senhores da
terra, com tanto espírito e sinceridade, como se obedecesse com toda alma
a-vontade de Deus. Na antiguidade clássica a educação desenvolveu na Grécia em
Roma e tinha carácter humano e cívico.
9.1 - Educaçào na Grécia
Platão
considerou o homem do Séc. IX (a.c), sendo
como educador de toda Grécia e que para ele a arte de “falar e de fazer” eram
dois momentos de acção de quem governava,
definição que foi até ao Séc. IV (a.c)
a qual foi posta na prática. Para aos
jovens governantes eram ensinados a música, inverso didático para transmitir as
lições, e ginásticas, preparação física do guerreiro. Foi a Pitágoras que no
Séc. IV (a.c.) que abriu o caminho para instituição dos governados, com a
concepção da educação dos jovens como fundamento da sociedade.
Nesta
época apareceram também as escolas das letras, acentuas direitas das escolas
actuais; o ensino da escrita era baseado na memorização dos textos dos
filósofos, os mestres eram estrangeiros caídos em desgraça.
Eles
eram marginalizados porque davam aulas por dinheiro, numa época em que o
trabalho era considerado desonroso para os homens livres. O ensino era mecânico
e a disciplina era mecânica, frequentemente a base de chicote. Só então no
séc.I (D.C.), as escolas praticamente
funcionavam para interesse do estado, e ginásios foram caracteristicas das
escolas espalhadas pela Grécia toda.
As
meninas não recebiam qualquer educação formal, ma saprendiam os ofícios
domésticos e os trabalhos manuais com as mães. O principal objectivo da educação
Grega era de preparar o menino para ser
um bom cidadão. Os Gregos antigos não contavam com uma educação técnica para
preparar os estudantes para assumirem uma profissão ou negócio.
Em
Esparta educação era organizada em modos militares e dava mais valor a educação
física. Os meninos viviam em casernas dos 7 e 30 anos de idade e sua educação
incluia exrcicios de ginásticas e atletismo, actividades essas praticadas por maior tempo em relação outras.
Os professores suravam os alunos, as vezes seriamente, afim de reforçar a
disciplina. Os Espartanos alcançavam a maturidade em óptimas condições físicas
mas em geral era ignorantes; somente alguns sabiam ler e escrever.
A
educaçào em Atenas contrastava assentuadamente com aquela que era adoptada em
Esparta. Eles acreditavam que sua cidade-estado tornar-se-ia a mais forte se
cada menino desenvolvesse integralmente as suas melhores optidões individuais.
O governo não controlava os alunos e as escolas. Um garoto ateniense entrava na
escola aos 6 anos e ficava confiado a um pedagogo. Ele estudava artimétrica,
leitura, música escrita, e educaçào física; alem disso decorava muitos poémas e
aprendiam a tomar parte dos cortejos públicos e religiosos. Os meninos tinham
feriados apenas nos dias de festas religiosas. O governo recrutava para
treinamento militar durante 24 mêses, todos os jovens quando atingiam a idade
de 18 anos (PORCHMANN).
9.2 - Educaçào Romana
Em
Roma, a educaçào moral e cívica religiosa tinham sua base na família.
Gradualmente, a funçao educativa pai, principalmente os exercicios físicos e
militares passam para os pedagógicos e os escravos estrangeiros, principalmente
Gregos. Sob sua influência entre o fim do séc.IX(a.c.) e inícios do Séc III
(a.c.) a escola passa para uma instituição difundida, onde os jovens romanos
das classes previlegiados aprendiam cultura e a lingua dos mestres Gregos.
Durante o Séc.II (a.c.) surgiram as primeiras escolas de gramática e de
retórica, onde ao mesmo tempo as escolas que ensinavam os cidadãos a falarem em
latím os concelhos e nas assembleias podiam defender seus interesses.
No
Séc.I (a.c.) o Estado assumiu a manutenção das escolas de gramática e dos retóricos frequentadas pelas classes
previlegiadas durante a invasão dos Bárbaros com ascensão do cristianismo a
cultura continua sendo previlégio dos cidadãos romanos. Aos poucos porém, os
textos de tradição clássica foram substituidas pelos textos cristãos, como as
cantas de São Paulo, os géneses e a própria bíblia.
9.3 - Educação na sociedade feudal
Como
podemos observar historicamente, nas sociedades onde predominavam os modos de
produção escravistas. Asiático e feudal, a estrutura social era mais aristocrática,
mais rigidas mais fechadas, eram sociedades mais estáveis onde era mais dificil
ocorreram mudanças sociais.
As
pessoas eram quase mobilizadas em
posições predeterminados, com condutas determinadas pela tradição, por exemplo a
de sociedades tradicionalistas são atribos primitivas. A sociedade de cartas
sociais na índia e na sociedade Europea da idade média, era dividida em
testamentos.
Nesta
sociedade o objectivo principal era integração no próprio grupo e para tantos,
bastava seguir os padrões culturais estabelecidos pelos grupos há séculos, as
camadas sociais fechadas limitavam a vida dos seus participantes, confiando-os
aos respectivos círculo, de onde não podia sair.
A
educação nessas sociedades modelava um tipo de pessoa “ comformista” as
sociedades tradicionalistas não visavam preparar o homem para experiências novas
e prepará-lo para conformar-se aos
outros sem perder a capacidade de realizar-se como pessoa e de área útil a
colectividade como um todo. Isso pressupõe que o individuo seja adestrado tanto para fazer certas coisas quanto ser homem certas
ideias de pena humana.
No
modo de produçào da época era a produçào agrária onde estava entregue ao braço
do escravo e não dependia da instrução desta classe social. Assim, o ensino
podia ser essencialmente académico livresco e biletris. O dominio do sistema
escolar, destinada a formar bachareis reflectia a cultura social agrária
escravocrático da nova sociedade, na qual as escolas tinham pouco a fazer,
porque era uma educação elitìsta, ou desse, o educar era privilégio.
As
escolas clássicas foram aos poucos substituidas pelas escolas cristãs,
destinadas a educar jovens para carreiras
religiosas. No séc VIII, a educaçào voltou aser assumida pelo Estado.
Embora
atribuida ao clero, existiam três
intruções educativas diferentes nas principais cidades da França e Itália. A
escola era mantida pelos governos locais para os leigos. O segundo tipo era
escola eclesiâstica, o terceiro era os morteiros de campo que não excluia os
leigos-nobres aspirantes a carreira eclesiàstica.
A
educaçào da nobreza era feita na própria corte, e incluiam preparações militares.
A partir do 1300, além do clero e nobreza o terceiro Estado já estava estruturado:
Artesão e comerciantes formavam a nova classe burguesa. foram os mestres livros
do final da idade média que educavam os jovens do terceiro Estado na prática de
um ofício e também na cultura geral. Estes novos mestres formaram as
comparacões de ofícios, pela primeira vez na história, a educação e
aprendizagem no processo do trabalho.
Foi
apartir desta fase que na Europa a Educação tornou produto da escola. É um
conjunto de pessoas em sua maioria religiosa especializou-se na transmissào do
saber. A actividade de ensinar passou então a desenvolver-se em espaço
específico cuidadosamente do mundo dos adultos e sem qualquer realização a vida
de todo o dia.
Durante
muitos séculos, estes tipos de escolas ficaram reservados das elites. Serviram
em primeiro lugar os nobres, passam do segundo lugar a atender burguesia que na
medida da sua acessão, exigia os mesmos previlégios que tinham aristocracias “
o resto” lavradoras, operários e agentes pobres, aprendia dia-a-dia.
A
educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam. Marcada pela
influência da igreja, ensinava-se o latim, doutrinas religiosas e tacticas de
guerras. Grande parte da populaçào medieval era analfabeta não tinham acesso
aos livros .
A
arte medieval também era fortemente marcada religiosidade da época. As pinturas
retratavam passagens da bíblia e ensinamentos religiosos. As pinturas medievais
e os vitrais das igrejas eram formas de ensinarem a população um pouco mais
sobre a religião. Podemos dizer que, em geral, a cultura e a arte medieval
foram fortemente influenciadas pela religiào. Na arquitetura destaca-se a contrução
de castelos, igrejas e catedrais.
9.4 - Educaçào do sistema
captalista
Contrariamente,
na sociedade capitalísta o fenómeno económico é escamoteado pela generalização
de trocas comerciais. A divisão de trabalho torna-se tão complicada que os produtores
não estavam mais em relação direita e imediata um como os outros.
A
ideia das leis sociais é diferente das leis morais e antes do aparecimento do
sistema capitalista era impensável sua aparição. São estas leis sociais que permitiram
o desenvolvimento de uma nova ciência da sociedade ligada a moral e da religião.
O aspecto é que, esatas leis sociais que se impõe como forças estranhas
autónomas da sociedade, são leis económicas : as de trocas no mercado.
Por
tanto, nesta sociedade, a ideologia era de carácter economista e não
religiosa. Paralelamente assisti-se com uma administraçào da política
distinguindo-a da moral e ciência social. É necessário manter bem vivas estas
características para melhor se compreender a natureza das transformações que se
operam no sector da educação.
Ao
mesmo tempo, esata é uma segunda caracteística fundamental, verifica-se um
desenvolvimento rápidos das forças produtivas, optido pela divisão do trabalho dentro
de cada ramo de actividade, em paralelo com a introdução de novos equipamentos.
A
formação do raciocínio é assegurada pela introdução do ensino de Matemática
como suporte da lógica formal.
A
formação de operários qualificados, técnicos de nível um pouco mais elevado e
engenheiros eram muito elimitada e era pouco valorizada e considerada em relação
à formação que era dispensada às elites nomeadamente a burguesia, incluindo
políticos idiólogos e intelectuais que serviam a classe dirigete.
9.5 - Educaçào na sociedade
captalista
Analizando
as sociedades capitalistas pode se dizer que a educação é formal. Nas
civilizações escritas, a aprendizagem da lingua esta limitada a uma pequena
menoria, e a educação circunscreve-se apenas a lingua, gramática, religião e
moral. Portanto ela realiza uma formação de cultura geral de carácter
religioso.
Afirmação
dos produtores, enquanto técnicos de produção, é feita por um serviço público
formal responsável pela educação. Ela realiza-se em serviços, através da
prática, do desenvolvimento das actividades concretas. Na agricultura faz-se
pela transmissão de conhecimentos familiares, artesanato faz-se através de
sistemas mais ou menos complicados e formalizados de aprendizagem. Nestas
sociedades, a formação ciêntífica no sentido em que a entendemos hoje ( nas
sociedades modernas), não é distinta da formaçào filosófica e religiosa: e a
pesquisa ciêntifica era assegurada por poucos individuos formados pelos seus
próprios meios, e sem terem passado por qualquer tipo de sistema formal de
formação.
Para
os filósofos idealistas dessa época, o progresso cientifico e técnico é
contínuo e as formas tradicionais da educaçào traduzem simplesmente a pobreza
cientifica e técnica dessas sociedades. O nível de conhecimentos técnicos e
ciêntificos necessários para assegurar a produção não exigem uma escola e,
muito menos uma escola especializada (SAVIANI).
Esta
explicação simplista deixa de lado problemas essenciais. Mesmo se conte alguma
verdade, ela sob estima consideravelmente a importância dos conhecimentos
técnicos e ciêntificos das sociedades capitalistas. Mais grave ainda, ela
escamotea relação entre as modalidades de educação tradicional e a natureza dos
modos de produção e as exigencias dessa organização no plano ideológico e
também nada esclarece quanto a articulação que caracteriza a organização da
produção do material e a ideologia destas sociedades.
Com
o efeito, todas as sociedades tradicionais, para alem da sua diversidade e
complexividade nào caracterizadas pelas, sua transparência económica. A produçào
e a distribuição aparece claramente na consciência dos homens porque a
organizaçào e conómica é imediata pela ausencia do mercado. A propriação da
produção pelas classes dirigentes é claramente visivel.
10 - Mobilidades de educação
10.1 - Mobilidade
Refere-se
ao movimento de individuos de um estado social para o outro em que os individuos
podem mover-se para cima ou para baixo ou manter-se no mesmo nível mas numa
ocupaçào diferente.
10.2 - Mobilidade de educação
É
um campo de estudo educacional bastante usado para a compreenção das formas
pelas quais os diferentes grupos humanos diferênciam os integrantes da educação.
10.3 - Importância da mobilidade
A
mobilidade é importante porque tem a função de pensar as vias e possibilidades
de troca de ascenção ou rebaixamento que um determinado induvuduo possue no
meio em que estabelece suas relações.
10.4 - Tipos de mobilidades
Exstem
dois tipos de mobilidades:
Mobilidade
vertical – refere-se as mudanças de status de um individuo, quando passa de uma
classe social para outra.
Mobilidade
horizontal – refere-se a um movimento social dentro de um mesmo nível social;
um individuo que muda de ocupação realiza a mobilidade orizontal, desde que o
seu status não seja afectado por esta mudança ocupacional.
10.5 - Factores relacionados com a
mobilidade educacional
·
Tamanho de família
·
Educação
·
Sexo e posição ordenal
·
Casamento
11 - Formação da sociedade
capitalista no séc.XIX
Capitalismo
– é um regime caracterizado pela opressão de uma classe social em que o desempenho
individual e a orientação do emprego no serviço público é pertinente a
indepêndencia económica e ainda aumentada pelas restrições ao fluxo de capital
(FAGERLINDO e SAHA-1989:238).
11.1 - Caracteristicas
·
O capitalismo basea-se na ideia de que
cada pessoa é o melhor juiz dos seus próprios interesses e de que a procura
livre de interesses económicos próprios resultará num aumento da
produtivividade e em maiores benefícios em geral; assim, o mercado livre deve
poder decidir o nivel de oferta e procura numa economia, sendo que os lucros irào
para os empreendedores mais produtivos e eficiêntes.
·
A maximização do lucro é assumida como a
força motivadora mais importante na vida económica.
·
Os empreendedores devem ter a liberdade de
acumular lucros no mercado livre, e isso fornecerá o capital para financiar
outros empreendimentos económicos destinados a produzir lucros.
·
A desigualdade social e económica é
importante, porque, deve haver maior compensação para os que a merecem, por
serem mais trabalhadores mais reprodutivos, empreendidores e eficientes.(CARL
MARX)
·
Nos sistemas capitalista é dado o
destaque o desempenho individual, uma orientação aquisiçào de emprego na funçào
pública e “curriculos ocultos” de competiçào dentro e de entre as escolas.
12 - Reflexão da educação
contemporânea
12.1 - Pós-modernismo e
contestualização
As
questões educativas, os problemas e os recursos podem variar consideravelmente
de um contexto para outro. A necessidade de reconhecer uma pluralidade de
contextos assume particular importância nas discuções sobre técnicas de inovaçào
educativa nos países em desenvolvimento. Isso acontece devido a tendência para
se importarem formas educativas ou receitas de eficácias escolares, gestão
educativa ou desenvolvimento de programas provenientes da Europa ou da América
do norte,sem preocupações e de adaptação aos contextos educativos diferentes
dos países em desenvolvimento.muitas das vezes esses pacotes não levantam
questões relevantes e muito menos dão as respostas adequadas. Em vez disso, a
teoria contextual da importância, acima de tudo há necessidade de, primeiro,
compreender as realidades do contexto educativo, e depois a pluralidade de
necessidades nacionais, locais, instituicionais e individuais nos países em
desenvolvimento (HARBER e DAVIES, 1997).
13 - A educaçào e a globalização
Para
educação, a globalização é uma das palavras muito utilizada nos discursos quer
de forma positiva ou negativa. No entanto ao decorrer da história o que se
opunha a educação foi chamada por Diabo, nas décadas 60 e 70, foi identificado
como reprodução, hoje em dia é simbolizado pela globalização.
Para
se entender as relações entre a educação e a globalização é preciso distinguir
pelo menos quatro aspectos, a seguir analisados.
13.1 - Primeiro aspectos:
O facto de a educação ser pensada numa lógica económica, facto que aconteceu
nas décadas de 60 e 70, na época do estado desenvolvimentalista.
13.2 - Segundo aspecto: As
novas lógicas sócio-económicas que se impuseram na década 80. Na décadas 60 e
70, levaram a uma crise. Essa crise, que na verdade foi uma mudança estrutural
do capitalismo mundial, onde se induziu por um lado as novas economias e
sociais e por outro, uma aceleração da integração económica internacional,
designada como globalização.
13.3 - Terceiro aspecto:
A própria globalizaçào, integra entre as economias e, portanto, entre as
sociedades de vários países. Até agora, pouco se decidiu sobre a educação pelo menos em
países como França ou Portugal, e que teve efeitos em países do sul, através do
Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial.
13.4. Quarto aspecto:
O movimento aceita abertura mundial, sem para isso, concordar com a lógica
neoliberal na globalização.
Algumas
destas medidas tiveram implicações importantes no desenvolvimento das
actividades de planificação da educação no começo dos anos da década 60 que
muitos países Africanos ascenderam as suas respectivas independências
nacionais.
Nos
fins da década 50 e no começo da década 60 a nivel da UNESCO se intensificaram
as discuções sobre a educação como um elemento fundamental para a realização
dos direitos humanos.
14 - Efeitos gerais da globalização
Ao
levantar a questão dos efeitos da globalização sobre a educação e escola,
deve-se evitar a dupla armadilha do hino a inovação e a denúncia da diabólica
sobre a globalização. É preciso não esquecer os países onde muitas crianças ainda
não beneficiaram da escola, sob qualquer forma que seja. Além disso, o objecto
escolar é plural. Remete a um espaço pedagógico, a uma instituiçào social, a
uma estrutura onde são reunidos os jovens, a um lugar de trabalho e a escola não
muda do mesmo ritmo sob todos os pontos de vista.
Portanto,
cabe analizar as evoluções da escola, situando-a no seu contexto económico,
social e cultural, contexto esse, que é
premiado por contradições e tensões.
A
primeira mutação importante aconteceu antes da globalizaçào, nas décadas de 60
e 70. A escola passou a ser considerada, antes de tudo, um instrumento de
desenvolvimento económico e uma portunidade da escenção social, em que
transformou toda problemática escolar. A forma escolar, entretanto, bem como os
conteúdos ensinados e as formas de avaliação pouco mudaram.
Apartir
da década de 80, impõe-se aos poucos, novas lógicas económicas e sociais, resumidas
pela palavra globalização, o que acelerou a evolução originada no periodo
anterior e iniciaram outras formas como: exigências de qualidade, da eficácia,
divescificação, individualização e autonomia, mas também, exacerbação da
concorrência entre as escolas e entre os alunos, violências escolares de vários
tipos, (BERNARDO CHARLOT.-JOÀO Barroso). Mudou a gestão das escolas,
transformou-se a relação pedagógica, apareceram novos recursos pedagógicos, em
especial o computador e a internet.
COLOMBO, Smiões Sônia..et all, Gestào Educacional uma nova visào, Porto
Alegre: Artmed, 2004.
MEKSENAS,
Paulo. Sociologia da Educaçào: 13a
ed. Abril de 2007, Sào Paulo; Brazil, 1978;
PLATÀO
& pitagoras – Educaçào nas
comunidades Primitivas.
PORCHMANN,
Mário, Educaçào e trabalho. Ed,
vol.25, n 87, p.383399, Maio/Ago. 2004 383, Disponivel em http/ww.cedes.
unicamp.br.acesso em 18 de Março de 2011.
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